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Vendas online crescem 15% no 1º trimestre em SP, mas não cobrem prejuízo por fechamento de lojas

Comércio eletrônico representa apenas 3% do total das vendas do setor varejista no Estado, segundo a FecomercioSP

Por Gabriel Caldeira
Atualização:

As vendas do comércio eletrônico em São Paulo tiveram alta de 15,6% no primeiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, registrando um faturamento real de R$ 5,5 bilhões, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (FecomercioSP). 

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Em nota, a instituição destaca, porém, que o comércio online representa apenas 3% do total de vendas do setor varejista em São Paulo. Nesse cenário, mesmo com alta ainda maior da modalidade no segundo trimestre, as vendas por plataformas eletrônicas não serão suficientes para cobrir as perdas provocadas pelo fechamento de lojas durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o desempenho do varejo online foi melhor do que o das lojas físicas, considerando o período entre o começo de janeiro e o fim de março. Em São Paulo, a quarentena teve início no dia 24 de março. O levantamento feito pela FecomercioSP, portanto, leva em conta apenas 8 dias do período em que o varejo físico foi afetado pelo fechamento das lojas.

Em 2021, ritmo de empresas que fecham as portas parece ter se acelerado. Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 20/3/2020

Apesar de ter registrado alta, o comércio online também foi atingido pela crise. A federação observou uma queda de 4,1% no valor do tíquete médio, isto é, a média do que é gasto com uma única compra online. Isso indica, segundo a FecomercioSP, que as famílias paulistas tiveram redução na renda por conta do desemprego e da alta do endividamento.

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