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Vendas por cheque e crediário têm alta ´modesta´ em junho

Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito Brasil, o aumento, na comparação com o mesmo mês de 2005, foi de 1,81%; tomando como base maio, houve recuo de 8,61%

Por Agencia Estado
Atualização:

As vendas por meio de cheques e crediário apresentaram crescimento abaixo do previsto em junho no País, conforme levantamento divulgado nesta segunda-feira pelo Serviço de Proteção ao Crédito Brasil (SPC Brasil). Na comparação com o mesmo mês de 2005, a alta, de 1,81%, foi considerada modesta pela companhia de análise de crédito. Em relação a maio de 2006, que tem o impacto positivo do Dia das Mães, o desempenho foi ainda mais desanimador, com recuo de 8,61%. Na avaliação do SPC Brasil, o movimento do mês passado decepcionou, já que nem a Copa do Mundo, Dia dos Namorados e nem os festejos de São João foram capazes de impulsionar os negócios da maneira que os lojistas haviam previsto. Em relação à Copa do Mundo, a companhia destacou que a competição provocou um comportamento nos negócios diferente do que se imaginava, já que o comércio funcionou normalmente somente na metade do horário nos dias de jogos do Brasil. A eliminação antecipada da seleção brasileira na Copa também foi apontada como outro fator importante para o resultado pouco expressivo nas vendas. Inadimplência O estudo do SPC Brasil mostrou também que as exclusões de registros de inadimplência, que mostram o movimento de reabilitação de crédito, também não empolgaram lojistas, com o crescimento de apenas 3,94%, em relação a junho ano passado. Já as inclusões de registros de inadimplência no cadastro da empresa cresceram 13,79% sobre junho de 2005. Na comparação com maio de 2006, foram constatadas variações de 14,76% e de -13,76%, respectivamente. O SPC Brasil salientou que a redução de 13,76% nos registros de inadimplência entre maio e junho é um dado animador, que se contrapõe ao movimento de junho contra o mesmo período de 2005. Segundo a companhia, há justificativa para esse comportamento, pois, até março, o consumidor está pagando contas parceladas do final do ano anterior e os tributos característicos do ano atual. A partir de maio, começa a ser sentido o reflexo do redirecionamento do orçamento para pagar pendências e aumentam as exclusões, como constatou o levantamento, na comparação mensal.

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