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Veto dos EUA à carne brasileira não atinge aves e suínos

Associação que representa o segmento reforçou que sanções são restritas à carne bovina

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Por Redação
Atualização:

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou comunicado nesta sexta-feira, 23, para reforçar que as sanções determinadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês) às importações de "carnes" do Brasil não se referem a carnes de aves e de suínos. Na manifestação publicada no site da USDA, é informada a suspensão de importações de "brazilian beef", ou carne bovina.

Brasil é o maior exportador e segundo maior produtor de carne de frango do mundo Foto: JBS

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Maior produtor mundial (18,2 milhões de toneladas) e segundo maior exportador (3 milhões de toneladas) de carne de frango, os Estados Unidos não são importador do produto avícola brasileiro, esclarece a ABPA. 

++ EUA suspendem importação de carne bovina do Brasil

Atualmente, o Brasil é o maior exportador (4,3 milhões de toneladas) e segundo maior produtor (12,9 milhões de toneladas) de carne de frango do mundo.

No caso da carne suína, "não houve qualquer anúncio de bloqueios por parte das autoridades norte-americanas", informa a ABPA. Os Estados Unidos são hoje o 15° maior importador de carne suína brasileira, com 1,4 mil toneladas embarcadas entre janeiro e maio deste ano (0,5% das exportações do setor nacional). 

Ontem, os EUA suspenderam as importações por "preocupações recorrentes” com a segurança do produto destinado ao mercado americano. A medida continuará em vigor até que o Ministério da Agricultura do Brasil adote ações “corretivas” para atender as exigências do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

Quando o escândalo da operação Carne Fraca estourou, os EUA mantiveram as importações do Brasil, enquanto outros países as suspenderam. De acordo com nota do Departamento de Agricultura, desde que a operação foi revelada, em março, as autoridades sanitárias americanas estavam reinspecionando 100% dos carregamentos de carne enviados pelo Brasil. Nesse período, os EUA rejeitaram 11% dos produtos. /COM CLÁUDIA TREVISAN, CORRESPONDENTE

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