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Vivo mantém plano de investir R$ 24,3 bi até 2014

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Por Eduardo Rodrigues
Atualização:

Para cumprir os requisitos de qualidade exigidos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Vivo vai manter os investimentos previstos até 2014 e cobra do governo mais ajuda para a mudança de legislações municipais, que impedem as operadoras de telefonia celular de instalar mais antenas de transmissão."O tráfego de dados tem crescido muito por conta de novas aplicações de vídeos e uso de redes sociais. A sociedade tem que ter consciência de que as empresas estão fazendo esforços, mas é preciso que as municipalidades se alinhem nessa empreitada para que a qualidade seja melhorada", afirmou o presidente da Vivo, Antônio Carlos Valente. Segundo ele, as companhias já usam "intensamente" o compartilhamento de infraestrutura, mas ainda é preciso ampliar o número de torres e estações radiobase (ERBs) para a melhoria dos serviços prestados.Após reunião na Anatel nesta quinta-feira, Valente disse que a Vivo segue sem alteração nos investimentos de R$ 24,3 bilhões planejados para o quadriênio 2011-2014. "Esse dimensionamento foi feito no início do ano passado e estamos seguindo esses valores de uma maneira muito precisa. Acreditamos que esse volume de recursos é plenamente suficiente para atender todas as necessidades de cobertura e qualidade."O executivo informou ainda que a Vivo tem sido cuidadosa na montagem de suas estratégias comerciais para evitar gargalos no atendimento dos usuários. Ao contrário de TIM, Claro e Oi, a Vivo não teve suas vendas suspensas pela Anatel. "Não gostaria de fazer comentários sobre planos comerciais de concorrentes, mas nós da Vivo temos uma relação muito próxima entre a montagem das ofertas e a estrutura das redes."De acordo com Valente, a apresentação da empresa ao órgão regulador teve quatro eixos: a formulação dos planos comerciais, a estrutura dos sistemas de informação, a parte de atendimento ao cliente e a rede externa.A Anatel, por sua vez, quer da Vivo mais detalhes sobre as propostas de investimentos em cada Estado, conforme o superintendente de Serviços Privados da agência, Bruno Ramos.

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