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Volatilidade do dólar vai se esvair, diz Levy

Segundo o ministro, o fim da volatilidade da moeda depende de questões como a votação dos vetos presidenciais e do Orçamento

Por Bernardo Caram e Rachel Gamarski
Atualização:
Ministro da Fazenda, Joaquim Levy Foto: André Dusek/Estadão

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta quarta-feira, 23, que é preciso estar atento ao movimento global do câmbio, especialmente pensando na situação brasileira. Para ele, a volatilidade maior do dólar vai se esvair na medida em que algumas questões, como a votação dos vetos presidenciais e do orçamento, forem equacionadas.

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Na terça-feira, o dólar encerrou o dia a R$ 4,05, a maior cotação na história do Plano Real. Nesta quarta, a moeda sobe mais de 2% e é negociada a R$ 4,14.

Segundo Levy, medidas que foram tomadas no começo do ano estão produzindo efeitos, mas há um represamento de impactos na economia, provocado por incertezas. "Isso tem limitado a capacidade de investimento, tem limitado até a capacidade de arrecadação, mas tenho a convicção que, vencidas incertezas, a capacidade de recuperação da economia será rápida", avaliou.

O ministro ressaltou que a reunião de ontem com representantes da agência de classificação de riscos Fitch foi positiva. "Há percepção do compromisso do governo brasileiro e perfeita noção de que aquilo que foi feito no início do ano está permitindo à economia encontrar um outro caminho de crescimento", disse. 

Levy ressaltou que governo tem que lidar com agenda de melhoria do gasto público. "Evidentemente, enquanto a gente não tiver solidez fiscal, tudo fica mais difícil, mas tenho convicção que vamos conseguir isso". 

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