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Wal-Mart vai contratar 22 mil nos EUA

Rede varejista também pretende abrir ou ampliar 150 lojas no país

Por Agências internacionais e NOVA YORK
Atualização:

A rede varejista americana Wal-Mart anunciou ontem que pretende contratar 22 mil empregados nos Estados Unidos este ano. A notícia é um grande alento para os trabalhadores americanos, que desde o ano passado só ouvem falar em demissões em massa. Com 1,4 milhão de trabalhadores, a rede Wal-Mart é a maior empregadora dos EUA. A rede varejista vem atravessando a crise global de forma relativamente incólume, pelo menos no que se refere ao número de empregos. A empresa cortou, durante todo esse período, apenas 800 postos de trabalho em sua sede central - número considerado baixo frente às milhões de demissões em todas as áreas no país. Além disso, a crise devastou várias grandes redes varejistas dos Estados Unidos. Grandes grupos, como KMart, Target, Macy?s e Home Depot sucumbiram à grave turbulência econômica. Durante a assembleia anual de acionistas do Wal-Mart, marcada para hoje em Bentonville, Arkansas, o grupo vai anunciar, além das 22 mil contratações, a abertura ou ampliação de pelo menos 150 lojas este ano. A empresa vai empregar novos gerentes de lojas, farmacêuticos, caixas, vendedores e trabalhadores dos departamentos de recursos humanos e de serviço ao cliente. Apesar da boa notícia dada pela rede varejista, a situação do emprego nos EUA continua, no mínimo, obscura. A previsão é de que o índice de desemprego tenha chegado a 9,2% em maio, com perda de 530 mil postos de trabalho no mês. O Wal-Mart é conhecido como uma das empresas mais reticentes à organização sindical dos empregados. O sindicato United Food and Commercial Workers já anunciou, por isso mesmo, que pretende aproveitar o momento para conseguir mais associados entre os empregados da rede. COMPRA DE AVIÕES Em outro sinal de que começa a aparecer uma luz no fim do túnel da economia americana, a companhia aérea United Airlines pediu à Boeing e à Airbus que apresentem propostas competitivas para a venda de até 150 aviões novos à empresa, segundo o Wall Street Journal. Para as duas fabricantes de aviões, o acordo pode valer mais de US$ 10 bilhões, num momento em que enfrentam cancelamentos ou adiamentos de encomendas feitas por outros clientes. Ao abrir um processo de concorrência em que o vencedor ficará com toda a encomenda, a UAL Corp., controladora da United Airlines, espera obter termos melhores do que os que estão normalmente disponíveis, de acordo com fontes próximas ao assunto. Porta-vozes da Airbus e da Boeing recusaram-se a comentar o assunto. O pedido da United, que tem hoje uma frota total de 400 aeronaves, foi enviado à Airbus e à Boeing na terça-feira, segundo fontes. Como a companhia já possui aviões das duas empresas, seu objetivo, com a encomenda, é simplificar o perfil da frota, deixando-a com um número menor de tipos diferentes de modelos.

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