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White Martins estuda geração própria de energia

Por Kelly Lima
Atualização:

A White Martins estuda investir na geração própria de energia elétrica para garantir seu suprimento nos próximos anos. "Estamos identificando que haverá um gargalo. Só não sabemos exatamente quando será, se em 2009 ou 2010. Se não tenho segurança, tenho que analisar o mercado. E é isso que estamos fazendo. Estamos analisando a energia pela necessidade que temos de entender o mercado daqui para a frente", disse o presidente da empresa, Domingos Bulus, em almoço com a imprensa realizado hoje no Rio. A White Martins é uma das maiores empresas de gases industriais e medicinais da América do Sul. Segundo ele, hoje a companhia consome em média 400 megawatts/hora (MW/h), mas este volume vem crescendo cerca de 10% anualmente. Parte deste total está atrelada ao mercado livre, mas ele não quis revelar qual seria este porcentual. "Estudamos a possibilidade de construção de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) ou uma térmica, qualquer tecnologia que possamos adaptar às nossas soluções criogênicas", disse. De acordo com Bulus, apesar de geração própria não estar entre as prioridades da empresa, investir neste segmento poderá ser uma "necessidade", seja pelo risco de falta, seja pela alta nos preços. Novos projetos Entre os principais projetos novos da White Martins para a Região Norte do País, estão o fornecimento de oxigênio para beneficiamento do minério produzido pela Vale no projeto Onça Puma, no sul do Pará; e um novo contrato com a Tecal, em Manaus, para atender a planta da Honda no Estado. A empresa ainda está fechando contrato para o fornecimento de oxigênio para outros dois projetos em Manaus, além de atender a expansão da planta de Capuava, da Unipar e da Aço Villares, da Gerdau. Segundo Bulus, a companhia deve manter em 2008 o mesmo investimento de US$ 200 milhões feitos este ano na América do Sul.

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