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Yahoo estuda plano de venda de ativos na Ásia

Por NOVA YORK
Atualização:

O Yahoo está estudando um plano para cortar substancialmente sua participação de 40% na companhia de e-commerce Alibaba Group Holding Ltd para cerca de 15% e vender uma posição de controle de 35% na Yahoo Japan, informou o Wall Street Journal, citando fontes com conhecimento do assunto. O valor da transação para os ativos asiáticos varia entre US$ 17 bilhões e US$ 18 bilhões, afirmaram fontes próximas à negociação. O valor de mercado do Yahoo antes das notícias de um possível acordo estava em US$ 18,5 bilhões.O plano proposto é uma questão complicada, conhecida na linguagem de fusões e aquisições como um duplo "cash-rich split-off", que é uma técnica pela qual o vendedor troca ações da companhia por ações de uma subsidiária com grandes recursos financeiros em bases livres de impostos. As duas empresas asiáticas propuseram a negociação há vários meses, mas os entendimentos ganharam força recentemente, após ofertas de fundos de private equity por uma participação minoritária no Yahoo diminuírem, disseram fontes ligadas à transação.O negócio permitirá que o Yahoo devolva algum dinheiro para acionistas e se concentre em negócios em torno da divisão de publicidade para internet.A transação proposta deverá ser revisada hoje pelo comitê do conselho da companhia que conduz a revisão estratégica. Os diretores do Yahoo "querem saber mais" antes de aprovarem a transação, incluindo a dúvida sobre se a companhia terá de comprar um ativo operacional, segundo uma fonte familiarizada com o assunto. Se o negócio acontecer, "eu suponho que algum (dinheiro) será pago aos acionistas", na forma do primeiro dividendo do Yahoo ou uma recompra de ações, acrescentou a fonte. O Yahoo, que demitiu Carol Bartz, sua presidente executiva, em setembro, está passando atualmente por uma "análise estratégica" para reestruturar seus negócios e encontrar saídas para a estagnação de sua receita. A empresa, fundada em 1994 por David Filo e Jerry Yang, formandos da Universidade de Stanford, enfrenta dificuldades para concorrer com rivais como o Google e o Facebook./ DOW JONES

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