21 de março de 2012 | 03h09
A ausência do ícone do Facebook nesse primeiro encontro com analistas sinaliza, para a imprensa especializada, que ele não deve ter papel de destaque no processo de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), aguardado para maio. Uma pessoa familiar ao tema disse ao WSJ que a atuação do presidente da companhia no IPO ainda não está definida.
Para o site de tecnologia Businness Insider, Zuckerberg fez bem em não ter ido à reunião. "Primeiro, porque ele tem coisa melhor para fazer, como tornar o Facebook um produto melhor. Segundo, porque Mark Zuckerberg não dá a mínima para investidores do mercado, dinheiro ou abrir capital. Como o tão atrasado IPO do Facebook deixou claro, a rede social só está abrindo capital porque tem de abri-lo."
Diante da força da rede social na web - hoje com mais de 845 milhões de usuários -, comprar ações do Facebook interessa à maioria dos investidores. E esse prestígio, para os banqueiros, justifica a comissão de 1,1% que a empresa pretende pagar aos coordenadores do IPO, segundo o WSJ. A taxa é metade do usual em negócios de US$ 5 bilhões ou mais feitos nos últimos cinco anos. O Facebook anunciou querer levantar US$ 5 bilhões quando registrou o pedido de IPO.
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