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Conselheiras criticam demora em análise de desinvestimento da Copel

Leila Abraham Loria e Olga Stankevicius Colpo registraram descontentamento com a implementação do plano de trabalho para análise de desinvestimento de ativos não estratégicos da companhia

Por Fatima Laranjeira
Atualização:

A reunião do conselho de administração da Copel realizada em 13 de junho aprovou, entre outras coisas, a política de dividendos da companhia, "com a orientação de que deverá ser aprimorada para nova apresentação ao colegiado em até 60 dias", sem, no entanto, detalhar o assunto.

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Entre os demais temas tratados, as conselheiras Leila Abraham Loria e Olga Stankevicius Colpo registraram o seu descontentamento com relação à demora para a implementação do plano de trabalho para análise de desinvestimento de ativos não estratégicos da companhia.

Conselheiras registraram descontentamento com demora na análise de desinvestimento de ativos não estratégicos da Copel. Foto: Estadão

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Elas também registraram a orientação de que seja acompanhada de perto a situação da empresa de telecomunicações paranaense Sercomtel e eventuais efeitos que o tema pode causar na Copel, "inclusive mantendo contatos permanentes junto à Anatel, a fim de que a companhia não seja prejudicada neste processo".

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Os conselheiros de administração pediram que seja apresentado ao colegiado um sumário executivo sobre a situação da Sercomtel com o resultado dos trabalhos da consultoria contratada para avaliar o empreendimento e, ainda, com as conclusões do parecer jurídico contratado. "A seguir, o conselheiro Rogério Perna orientou no sentido de que seja recomposta a governança na Sercomtel, em especial que sejam supridas as vagas em aberto nos conselhos daquela empresa, por pessoas indicadas pela Copel (Holding)."

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Segundo o site da Sercomtel, a Copel detém 45% de participação no capital da empresa, o município de Londrina, 44,14%, o Banco Itaú Leasing, 7,08% e outros, 3,78%.

Remuneração. Jonel Nazareno Iurk, diretor presidente da Copel (holding) e membro do conselho de administração, falou sobre a remuneração dos administradores e a possibilidade de sua redução em 2018 devido à legislação estadual vigente.

Sobre o tema, os conselheiros Leila Abraham Loria, Olga Stankevicius Colpo e Sérgio Abu Jamra Misael pediram para consignar em ata que a diretoria, a pedido do conselho, realizou pesquisa e que seus resultados mostraram que a "remuneração dos Administradores está adequada à realidade de mercado".

Eles ressaltaram que, caso ocorra, a redução é arbitrária e pode "prejudicar a retenção de talentos e a atração de outros para esta companhia". Eles apresentaram a sugestão de que a remuneração atual deveria ser mantida para este ano e que, para o ano seguinte, poderá ter um componente variável, atrelado a indicadores e metas, e que tal decisão deve ser firmada num compromisso entre as partes.

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