PUBLICIDADE

Estrangeiros ajudam a melhorar gestão

Movimento de fusões e aquisições no País leva empresas brasileiras a aperfeiçoar práticas, de olho em bons negócios

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O movimento recente de fusões e aquisições no País está ajudando as empresas brasileiras a melhorar a qualidade de sua gestão.

Especialistas consultados pelo Estado afirmam que o crescente interesse de investidores estrangeiros leva a um aperfeiçoamento de processos, de maneira a tornar o negócio mais atraente. “O movimento de fusões e aquisições está ajudando a transformar a qualidade da gestão nas empresas brasileiras”, diz o sócio do escritório Peixoto & Cury Advogados, José Ricardo Martins. O advogado afirma que esse foi o caminho que as companhias encontraram para facilitar o investimento em tempos de crise.

uu Foto:

PUBLICIDADE

Uma das maneiras pelas quais esse movimento ajuda no comando das companhias é a chamada diligência operacional, ou um “pente fino” das operações das organizações que vai além da análise de seus números, como explica Matheus Munford, sócio da Steinbock Consulting: “Esse modelo traz benefícios não só para a negociação, mas também para o funcionamento da empresa, pois permite antever cenários e agir em momentos de crise.”

Para Luciano Bordon, sócio da consultoria Grant Thornthon, questões como infraestrutura e regulação podem assustar o investidor estrangeiro em um primeiro momento, daí a importância de uma boa gestão: “Independente do tamanho da empresa, é importante que ela tenha estruturas de governança autônomas”, defende.

Ressalvas. Um ponto que deve ser levado em conta é a adaptação de práticas internacionais ao ambiente de negócios no Brasil, como destaca Carlos Lobo, sócio do escritório Veirano Advogados. Segundo ele, o País já possui pontos fortes em matéria de regulação: “Essa adaptação tem de ser feita com cuidado para que não sejam impostas coisas que não funcionam em nosso ordenamento legal. Temos aqui regras muito boas que são até mais avançadas do que no exterior”, alerta.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.