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Ações da Braskem sobem após emissão de bônus no exterior

Há pouco, o papel subia 0,76%, ante alta de 0,38% do Ibovespa

Por Beth Moreira e da Agência Estado
Atualização:

As ações da Braskem operavam em alta há instantes, após a empresa ter anunciado ontem que fechou uma emissão de bônus no exterior. Há pouco, o papel subia 0,76%, ante alta de 0,38% do Ibovespa.

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A companhia vendeu US$ 500 milhões em bônus globais de 30 anos por 98,479% do valor de face, oferecendo aos investidores uma taxa de retorno (yield) de 7,25%, abaixo do valor estimado inicialmente, entre 7,357% e 7,50%. A demanda pelos papéis, que carregam cupom (juro nominal) de 7,125%, foi seis vezes maior que o volume ofertado.

É a primeira vez que a Braskem acessa o mercado de títulos globais de 30 anos. "Termos um (título) de 30 anos com esse nível de aceitação, em um cenário de alta volatilidade como o atual, abre portas para a companhia", ressaltou ontem o vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Braskem, Marcela Drehmer, em entrevista ao jornalista André Magnabosco, da Agência Estado.

Os recursos da nova operação serão destinados ao pré-pagamento de dívidas de curto prazo, assim como ocorrera nas emissões anteriores feitas pela Braskem. Segundo cálculos da companhia, o prazo médio da dívida, cuja oscilação seria de 12 anos no primeiro trimestre para dez anos após o exercício do call do bônus perpétuo realizado no segundo trimestre, deverá ficar em aproximadamente 11 anos. "Pretendemos mantê-lo sempre acima de dez anos", afirma Marcela, que não prevê nenhuma nova captação no curto prazo.

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