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ADR da Petrobras recua 3,86% em Nova York

Por Agencia Estado
Atualização:

Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos de ações) de companhias brasileiras negociados no exterior iniciam a semana em baixa, com temor generalizado sobre inflação e taxa de juros e a disparada do cobre na semana passada estimulando realização de lucros. Os nomes da América Latina foram os mais atingidos pelo forte declínio nos preços das commodities. Às 14h15 (de Brasília), o índice composto de ADRs dos mercados emergentes do Bank of New York cedia 1,39%, para 152,38 pontos, enquanto o subíndice da América Latina recuava 2,70% e Ásia perdia 0,82%. Pressionado pela queda na cotação do barril de petróleo, o ADR da Petrobras cedia 3,86%, para US$ 96,76. O petróleo é a commodity mais atingida nesta segunda-feira, com os contratos futuros do barril recuando quase US$ 2,00 em Nova York pela manhã, operando abaixo de US$ 70,00. A retração é reflexo da preocupação sobre a demanda global. Enquanto isso, o ADR da Embraer despencava 4,95%, para US$ 34,36. Na noite de sexta-feira, a Embraer divulgou forte queda no lucro líquido durante o primeiro trimestre por causa da apreciação do real frente ao dólar e queda no volume de entregas. O lucro líquido da fabricante de aviões caiu para R$ 86,9 milhões (US$ 40,6 milhões) no trimestre, ante R$ 233,8 milhões de igual período do ano anterior. O desempenho foi bem inferior ao esperado pelo mercado. A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) registrava baixa de 4,44%, cotado a US$ 51,41. Do setor siderúrgico, Gerdau despencava 4,68%, para US$ 15,90, enquanto CSN recuava 3,44%, para US$ 32,83. De acordo com o China Economic Net, as mineradoras australianas Rio Tinto e BHP Billiton se retiraram das negociações sobre preços do minério de ferro com as siderúrgicas chinesas. A informação é atribuída ao Ministério do Comércio da China.

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