
20 de maio de 2014 | 10h05
Há instantes, mesmo sem força para mexer nos mercados, mais um dado reforçou a percepção. Segundo o IBGE, a receita bruta nominal do setor de serviços cresceu 6,8% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado e essa foi a menor alta desde agosto de 2013, quando a expansão foi de 6,6%. Além disso, o resultado de março de 2014 foi o terceiro pior de toda a série, iniciada em janeiro de 2012.
Nas taxas de juros futuras de prazos mais longos, no entanto, pode haver uma pressão de alta vinda do exterior. A moeda norte-americana segue a trajetória internacional e sobe ante o real. A recuperação generalizada do dólar ocorre depois das declarações do presidente do Federal Reserve de São Francisco, John Williams, ontem, de que provavelmente ainda levará mais de um ano até que comece a elevação das taxas de juros nos Estados Unidos. Até porque, a agenda de indicadores hoje é fraca nos EUA e eventos de destaque só estão previstos para mais tarde.
É o caso do discurso do presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, em evento sobre políticas públicas, e a fala do presidente do Fed de Nova York, William Dudley, em uma associação empresarial. No Brasil, teremos a participação da presidente Dilma Rousseff em eventos públicos em São Paulo.
No mais, os investidores seguem atentos à crise que envolve Ucrânia e Rússia e, principalmente, à desaceleração da economia da China e aos efeitos disso na economia global.
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