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Apesar do PIB, Bolsas dos EUA abrem em alta

PIB do país cresceu 2,2% no primeiro trimestre, abaixo das previsões e do resultado do quarto trimestre 

Por Luciana Antonello Xavier e correspondente
Atualização:

Após terem perdido força com o resultado mais fraco do PIB no primeiro trimestre deste ano, as bolsas americanas retomaram fôlego e abriram em alta nesta sexta-feira, atentas à temporada de balanços no país. Às 10h52, Dow Jones subia 0,10% e Nasdaq se mantinha estável. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 2,2% nos três primeiros meses do ano, abaixo da previsão de analistas consultados pela Dow Jones de alta de 2,6% e abaixo da alta de 3% no quarto trimestre de 2011. Esse resultado foi influenciado pela redução dos estoques, gastos menores do governo e queda nos investimentos fixos não residenciais. Por outro lado, os gastos com consumo tiveram alta de 2,9%, a maior desde o quatro trimestre de 2010."A economia dos EUA está se recuperando, mas continua vulnerável a declínios no crescimento de empregos e na confiança do consumidor", disse ontem à Agência Estado o diretor-gerente da BNY Mellon Global Markets, Michael Woolfolk, que esperava um PIB de +2,8%.Já a inflação se mostrou mais alta do que se estimava. O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu 2,4% no primeiro trimestre deste ano ante o mesmo período do ano passado, superando a previsão de analistas de alta de 2,2%. O núcleo do PCE, que exclui os preços dos alimentos e de energia, subiu 2,1%. Outro dado que contrariou as estimativas foi o custo unitário da mão de obra, que subiu 0,4% no primeiro trimestre, após subir 0,5% no quarto trimestre de 2011. Economistas esperavam alta de 0,5%.O euro subia nesta manhã, apesar dos persistentes sinais de fraqueza econômica no Velho Continente. O rating soberano de longo prazo da Espanha foi rebaixado ontem pela Standard & Poor''s de A para BBB+ e o rating de curto prazo de A-1 para A-2, os dois com perspectiva negativa. Segundo a agência, a decisão da S&P reflete o "aumento dos riscos para a dívida líquida da Espanha em relação ao PIB em meio à contração da economia".

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