11 de outubro de 2014 | 21h14
Durante reunião do Instituto de Finanças Internacionais, em Washington, Ma disse que o mercado de trabalho chinês "parece bem estável", apesar do fraco crescimento econômico. Ele observou que alguns setores já estão muito alavancados e que novos empréstimos devem ser evitados.
Em Pequim, o debate sobre como lidar com a desaceleração econômica do país é intenso. Até agora, o banco central vem adotando medidas restritas, como aumento do crédito para agricultura e moradias. No mês passado, o The Wall Street Journal disse que líderes chineses estavam considerando a substituição do presidente do PBoC, Zhou Xiaochuan, devido a divergências internas quanto à expansão em larga escala do crédito para estimular o crescimento econômico.
Zhou participou neste sábado da reunião do comitê de política do Fundo Monetário Internacional, também em Washington. De acordo com a agência estatal de notícias da China, Xinhua, Zhou disse que indicadores sugerem um crescimento econômico constante e inflação sob controle no país.
O crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 7,4% no primeiro semestre, com inflação sob controle, disse Zhou, segundo a Xinhua. O índice de preços ao consumidor subiu 2,2% nos oito primeiros meses deste ano, enquanto os preços ao produtor recuaram 1,6%.
De acordo com a agência, Zhou disse que a China continuará adotando políticas macroeconômicas adequadas para manter taxas de crescimento razoáveis, promover o emprego e guiar as expectativas inflacionárias. Fonte: Dow Jones Newswires.
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