
04 de julho de 2013 | 17h17
"Mexer num índice que tem 45 anos tem muito risco", disse Edemir. Ele admitiu ajustes, mas que seriam implementados em um período mais longo, de dois a três anos. Também podem vir a ser criados novos índices.
A reavaliação do índice inclui análise do período de validade da carteira, que hoje é quadrimestral. Outra questão se refere a um gatilho para frear a negociação de ações que passem a valer muito pouco. No exterior, em alguns casos, há mecanismos que obrigam as companhias a fazer grupamentos para reduzir o giro dos papéis. Nenhum dos pontos, entretanto, está definido.
Edemir afirmou que, no momento, a regra não muda. Isso significa que nada impede que as empresas X - OGX, LLX e MMX - continuem a fazer parte do índice na próxima revisão da carteira do Ibovespa, em 1º de setembro. "A regra é clara e não muda", brincou.
O estudo da Bolsa se baseia em casos internacionais. De acordo com Edemir, o início do trabalho se deu pelo caso da Mundial. O papel da empresa passou a ter uma liquidez extraordinária, que não refletia o valor real do negócio. A companhia queria ir ao Novo Mercado, o que passou a gerar desconfiança no mercado financeiro. Mais tarde, ficou comprovada fraude e o caso, que ficou conhecido como Bolha do Alicate, chegou à Justiça.
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