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BM&FBovespa mira aquisição de bolsas na América Latina

A Bolsa brasileira já havia anunciado intenção de aquisição em cinco bolsas da região até o limite permitido pela regulação local, que varia entre 5% e 15%

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Por Fernanda Guimarães
Atualização:
O diretor presidente da Bolsa, Edemir Pinto Foto: PAULO LIEBERT/ESTADÃO

SÃO PAULO - A BM&FBovespa deverá anunciar em pouco tempo alguma nova aquisição minoritária em bolsas da América Latina, dentro do projeto de internacionalização da companhia, disse nesta sexta-feira, 19, o diretor presidente da Bolsa, Edemir Pinto. O executivo disse que a própria Bolsa teve que reagendar alguns encontros por conta de uma agenda interna da empresa nos meses de dezembro e janeiro.

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A BM&FBovespa já havia anunciado sua intenção de aquisição de participação em cinco bolsas da América Latina, até o limite permitido pela regulação local, que varia entre 5% e 15%. Além do Chile, onde a Bolsa brasileira já adquiriu 8% do capital (com a meta de chegar em 10%), faz parte dos planos a aquisição de fatias das bolsas de México, Peru e Colômbia. 

O projeto da BM&FBovespa de adquirir participações minoritárias em bolsas da América Latina tem um "potencial extraordinário", mas é de longo prazo, segundo Edemir Pinto.

Segundo o executivo, a percepção é de que hoje o ambiente está favorável para essa iniciativa. "Os volumes (da América Latina) estavam indo para Londres e Nova York", destacou, lembrando que o movimento requer pouco investimento por parte da companhia.

O diretor executivo de Produtos da Bolsa, Eduardo Guardia, disse que foram feitas visitas para as bolsas e para os reguladores da região e a conclusão é de que houve uma mudança de postura. "Hoje elas têm maior clareza da estratégia da BM&FBovespa", disse. Guardia disse ainda que, atualmente, há uma equipe da Bolsa realizando um trabalho mais detalhado das regiões para haver um entendimento de quais são as oportunidades para a BM&FBovespa.