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Bolsa abre semana em baixa com queda de principais ações

Feriado nos EUA esfria negociações e mercados são influenciados por dados da China e da Europa; dólar sobe moderadamente

Por Agência Estado
Atualização:

Esta segunda-feira, 19, começou com a Bovespa em baixa, confirmando a sinalização do Ibovespa futuro mais cedo. Sem a referência das bolsas norte-americanas, que não funcionam por causa do feriado em homenagem a Martin Luther King, a Bolsa brasileira tende a ser refém, na parte da manhã, da movimentação em torno do vencimento de opções sobre ações, o que pode limitar o impacto da ausência de Wall Street nos negócios. 

Por volta das 11h, o Ibovespa operava com perda de 0,80%, aos 48.628 pontos. Petrobrás caia 1,52 (ON) e 0,85% (PN) e Vale, tanto PNA quanto ON, 1,46%. Ações importantes de bancos também operavam com recuos: Itaú Unibanco (PN) cedia 0,52% e Bradesco (PN), 0,20%.

Sem a referência de Wall Street, Bovespa opera em queda 

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O dólar começou a sessão em alta, mas os movimentos do mercado doméstico, contudo, devem ser limitados pela falta de referência de Wall Street, o que deve reduzir a liquidez por aqui. A divisa subiua 0,19% no horário. 

Os investidores começaram o dia digerindo novidades vindas da China. Nesta segunda, a Bolsa de Xangai tombou mais de 7%, após os reguladores chineses restringirem os níveis da margem de negociação das ações e adotarem maior rigor contra a indústria paralela de bancos, além de suspender por três meses a abertura de novas contas e vendas a descoberto das três maiores corretoras do país.

Na madrugada desta terça-feira, saem os dados chineses sobre investimentos em ativos fixos, vendas no varejo, produção industrial de dezembro, e principalmente, o PIB do quarto trimestre. "Aumentam as apostas que esses eventos aliados às ações da CVM chinesa podem abrir caminho para o anúncio de novas medidas de estímulo à economia", alerta o economista Marco Aurélio Barbosa, da CM Capital, em relatório diário. "Muito importante avaliar o comportamento da Vale e das siderúrgicas hoje, diante da forte alta de sexta vis a vis essa enxurrada de indicadores", completou.

O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse hoje esperar um ano difícil em 2015, em meio à frágil recuperação da economia mundial. Li, que falou durante reunião do Conselho Estatal, disse que a pressão de baixa sobre a economia doméstica continua relativamente forte e que a China poderá enfrentar ainda mais dificuldades.

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