
13 de agosto de 2015 | 17h41
Penalizada pelo tombo de ações relevantes, como CSN, Banco do Brasil e Petrobrás, além do cenário político conturbado, a Bolsa fechou nesta quinta-feira em baixa de 0,78%, aos 48.009,56 pontos, o menor patamar desde os 47.650,73 pontos de 2 de fevereiro deste ano. Foi o terceiro pregão consecutivo de queda, período no qual acumulou 2,72% em perdas.
Apesar de flertar com o nível de 47 mil pontos em algumas ocasiões da sessão desta quinta-feira, o Ibovespa conseguiu sustentar o patamar seguinte na reta final dos negócios. Na mínima, marcou 47.722 pontos (-1,38%) e, na máxima, 48.606 pontos (+0,45%). No mês, acumula perda de 5,61% e, no ano, de 3,99%. Já o giro financeiro totalizou R$ 5,831 bilhões.
O recuo desta quinta-feira foi causado por um ajuste técnico pós-exercício de Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa, balanços ruins, entre eles do BB e da CSN, vendas de estrangeiros e cenário político.
Nesta quinta-feira, o ministro Gilmar Mendes deu voto pela aceitação de recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a impugnação do mandato de Dilma. O processo foi interrompido por pedido de vistas do ministro Luiz Fux.
CSN ON tombou 9,55% e contaminou o setor, depois de reportar prejuízo líquido de R$ 615 milhões no segundo trimestre, revertendo o lucro líquido de R$ 19 milhões no mesmo período do ano passado.
Gerdau PN caiu 1,90%, Metalúrgica Gerdau PN cedeu 3,94% e Usiminas PNA teve baixa de 2,73%.
Banco do Brasil, que também abriu seus números, caiu 4,38%. Itaú Unibanco PN, -2,52%, Bradesco PN, -1,49%. Os papéis foram a principal porta de saída dos investidores estrangeiros.
Petrobrás ON caiu 4,08% e ON, -3,74%, ambos na mínima, em dia de forte recuo do preço do petróleo no exterior. Vale ON caiu 2,33% e Vale PNA, 1,88%, depois que explosões interromperam o fluxo de commodities no porto de Tianjin, na China.
Em Wall Street, o Dow Jones fechou a sessão em alta de 0,03%, aos 17.408,25 pontos, o S&P caiu 0,13%, aos 2.083,39 pontos, e o Nasdaq recuou 0,21%, aos 5.033,56 pontos.
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