Atualizada às 11h57
SÃO PAULO - O movimento de queda é generalizado nas bolsas internacionais e é visto também na Bovespa nesta quinta-feira, 16. A Bolsa paulista acentuou levemente as perdas após a abertura das bolsas de Nova York, com a queda de mais de 3% das ações da Petrobrás pressionando o índice.
Na Europa, o medo de calote pelo governo grego segura as bolsas no vermelho. Hoje, o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, negou que o governo alemão esteja estudando um plano que permita à Grécia permanecer na zona do euro mesmo que o país entre em moratória, informou o site do diário português Jornal de Negócios.
Às 11h36, o Ibovespa caía 0,65%, aos 54.561 pontos. As ações da Petrobrás caíam 3,38% (PN) e 3,57% (ON).
Na contramão, as ações da CSN ON estavam entre as maiores altas do índice, em alta 5%, dando sequência aos ganhos de ontem. A notícia de hoje é que a empresa decidiu se desfazer de suas ações da Usiminas, segundo apurou o Broadcast. A intenção inicial é vender para um dos controladores os papéis com um prêmio em relação ao valor negociado em bolsa.
Câmbio. O dólar à vista começou o dia em baixa, pressionado por números fracos da economia norte-americana. Os pedidos de auxílio-desemprego na semana passada subiram para 294 mil, acima da previsão de 280 mil. Já as construções de moradias iniciadas em março subiram 2%, bem abaixo da previsão de +15,9%.
Investidores acreditam que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, só irá aumentar as taxas de juros no país após a divulgação de dados consistentes de recuperação. A expectativa é que o dólar fique mais caro em mercados emergentes, como o Brasil, caso os juros fiquem mais altos nos Estados Unidos.
Às 11h50, o dólar à vista no balcão caía 0,33%, a R$ 3,03, após atingir R$ 3,008 na mínima do dia.