PUBLICIDADE

Publicidade

Bolsa de NY mantém alta; Dow Jones sobe 0,95%

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado acionário norte-americano mantém o rumo de alta vigorosa nesse início da tarde, reagindo à avaliação de que o comportamento moderado de preços na esfera do atacado nos EUA não deu subsídio para que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) retome seu ciclo de aperto monetário. O Dow Jones subia 0,95%, enquanto o Nasdaq avançava 1,73%, às 12h53 (de Brasília). O Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao produtor (PPI) de julho subiu 0,1%, abaixo da alta de 0,4% prevista. O núcleo do PPI mostrou uma inesperada queda de 0,3%, o que representou o maior declínio desde o início de 2003. A previsão para o núcleo do índice, que exclui os preços de energia e alimentos, era de uma alta de 0,2% em julho. O dado veio associado com um sinal de esfriamento da atividade na região de Nova York. O índice de atividade industrial regional do Fed de Nova York caiu para 10,34 em agosto. Os economistas citados pela Dow Jones previam retração da atividade para 14,00 em agosto, de 15,64 em julho. Economistas citados por outras fontes previam um índice ao redor de 17,50 em agosto. No pano de fundo, o petróleo para setembro era negociado em baixa de 0,38%, a US$ 73,25 por barril, na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), ainda colhendo os efeitos do cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, no Líbano. Os dados divulgados hoje antecedem os números sobre os preços ao consumidor em julho, cuja divulgação está prevista para amanhã e deve ser vital para consolidar ou provocar reavaliações sobre a ponteira do Fed. Os analistas prevêem alta de 0,4% para o índice cheio e de 0,3% para o núcleo. No meio da manhã, os contratos futuros de Fed Funds projetavam apenas 25% de chance de o Fed elevar a taxa de juros para 5,5% em setembro. Ontem, o percentual era de 37%. A Wal-Mart cedia 1,5%, depois que anunciou queda do lucro, embora os números tenham ficado em linha com as previsões. A Wal-Mart auferiu seu primeiro declínio no lucro em mais de uma década, em razão dos custos associados à venda de seus negócios na Alemanha para a rede Metro. O lucro líquido caiu para US$ 2,08 bilhões, ou US$ 0,50 por ação nos três meses até 31 de julho, em comparação aos US$ 2,8 bilhões, ou US$ 0,67 por ação, no ano anterior. O lucro com operações continuadas ficou em US$ 0,72 por ação, em linha com a previsão. Em junho, a Wal-Mart reduziu os preços de 500 itens, para fazer frente ao impacto dos preços da energia nos clientes da empresa. A companhia conseguiu limitar o crescimento de seus estoques nos EUA para 4,8%, menos da metade da taxa de crescimento das vendas. O faturamento da rede cresceu 11%. As ações da Home Depot subiam 2,3%, após a rede que vende produtos para melhorias domésticas ter registrado vendas e lucro que superaram a expectativa de analistas. A companhia viu seu lucro crescer 5,3%, para US$ 1,86 bilhão, ou US$ 0,90 por ação, de US$ 1,77 bilhão, ou US$ 0,82 por ação no mesmo período de 2005. Excluindo despesas com impostos retroativos e juros relacionados, o lucro da empresa ficou em US$ 0,93, acima do lucro de US$ 0,92 por ação previsto por analistas. A Dell Computer subia 3,1%, a despeito de a empresa ter anunciado um recall de 4,1 milhões de PCs que usam baterias fabricadas pela Sony Corp, em razão dos riscos de elas explodirem e provocarem chamas. O porta-voz da Dell, Jess Blackburn, afirmou que as baterias foram utilizadas nos PCs portáteis Latitude, Inspiron e Precision, vendidos de abril de 2004 a 18 de julho de 2006. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.