PUBLICIDADE

Publicidade

Bolsa de NY segue em baixa após dados da indústria

Por Agencia Estado
Atualização:

As ações em Nova York seguem predominantemente em baixa, reagindo à forte queda de algumas commodities, como o petróleo, aos resultados mistos das vendas em dezembro das varejistas e à preocupação, desencadeada pela divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) na tarde de ontem, de que os juros podem não cair nos EUA conforme alguns analistas esperavam. Os dados econômicos negativos divulgados hoje contribuíram para pressionar as Bolsas. Às 13h35 (de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,31% a 12.435 pontos. O Nasdaq operava em leve alta de 0,03% e o S&P 500 perdia 0,39%. A Associação Nacional dos Corretores de Imóveis dos EUA informou que o indicador de vendas pendentes de imóveis caiu 0,5% em novembro, contrariando a expectativa de crescimento de 0,5%. O Instituto para Gestão de Oferta (ISM) informou que o índice de atividade dos gerentes de compras referente ao setor de serviços caiu de 58,9 para 57,1 em dezembro. A previsão era de queda para 57,5. As encomendas às indústrias dos EUA voltaram a crescer em novembro, mas a recuperação ficou abaixo do esperado pelo mercado e foi em parte puxada pelo aumento da demanda de aviões militares. As encomendas cresceram 0,9%. Os analistas esperavam crescimento de 1,3% em novembro. As ações da Wal-Mart recuavam 0,25% depois de a maior varejista dos EUA anunciar um aumento de 1,6% nas vendas em dezembro, dentro do previsto pela empresa. As ações da Cisco Systems, que fechou a compra da IronPort Systems, empresa de redes de segurança, recuavam 0,61%. Os papéis da eBay subiam 1,7% após a empresa de leilões online ter anunciado uma elevação de suas tarifas. O petróleo seguia em queda forte após a divulgação, pelo American Petroleum Institute (API), de que os estoques de produto aumentaram na semana. O barril para fevereiro do West Texas caía 2,67% para US$ 56,77 na Nymex eletrônica.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.