PUBLICIDADE

Bolsa fecha em baixa de 1,89% e perde os 60 mil pontos

Em cinco pregões, principal índice do mercado paulista acumula perdas de 8,48%

Por Claudia Violante e da
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou hoje seu quinto pregão seguido de baixa, novamente sob a influência do mercado externo. A decisão do governo alemão de proibir vendas a descoberto de determinados ativos continuou influenciando os negócios em todo o mundo. A Bovespa, que já havia retornado ao patamar de 60 mil pontos ontem, fechou hoje no nível dos 59 mil pontos, o que não ocorria desde a metade de setembro de 2009.O índice Bovespa (Ibovespa) fechou o pregão em baixa de 1,89%, aos 59.689,32 pontos, o menor nível desde 15 de setembro do ano passado. Na pontuação mínima do dia, o indicador atingiu 59.068 pontos (baixa de 2,91%) e, na máxima, 60.850 pontos (alta de 0,01%). Nos cinco pregões seguidos de baixa, a Bovespa já recuou 8,48%. No mês, as perdas atingem 11,61% e, no ano, 12,97%. O giro financeiro de hoje totalizou R$ 8,776 bilhões. Os dados são preliminares. A avaliação dos profissionais do mercado é de que a decisão alemã, além de não resolver o problema da crise europeia, fragiliza ainda mais a credibilidade da Europa. As bolsas da região, que estavam fechadas durante o anúncio, ocorrido ontem, repercutiram hoje, com quedas superiores a 2%. Nos EUA, as perdas diminuíram um pouco à tarde e o Dow Jones fechou em baixa de 0,63%, aos 10.444,37 pontos. Os índice S&P recuou 0,51%, para 1.115,05 pontos, enquanto o Nasdaq fechou em baixa de 0,82%, aos 2.298,37 pontos. No Brasil, as ações de bancos estiveram entre as maiores perdas do Ibovespa, embora o recuo seja generalizado entre os setores. As maiores quedas do índice foram Brasil Ecodiesel ON (baixa de 6,74%), BM&FBovespa ON (recuo de 5,37%) e Itaú Unibanco PN (queda de 5,12%). Os maiores ganhos foram registrados por B2W ON (alta de 5,33%), Lojas Americanas ON (avanço de 3,75%) e TIM Par ON (aumento de 3,29%). Vale ON caiu 1,94%, Vale PNA recuou 2,50%, Petrobras ON teve queda de 2,19% e Petrobras PN registrou baixa de 2,29%.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.