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Bolsa: quando comprar?

Por Agencia Estado
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O comportamento positivo do mercado de ações nos Estados Unidos ontem, quando era feriado em São Paulo e, por isso, a Bovespa estava fechada, favorece a abertura da bolsa brasileira hoje. Analistas são unânimes em afirmar que a tendência para o mercado de ações é de alta, mas ninguém descarta uma realização de lucros no curtíssimo prazo. Isso porque a bolsa brasileira já bateu sete recordes seguidos de pontuação neste mês e na última terça superou os 37 mil pontos. Segundo o consultor de investimentos Luiz Antonio Pinto, conhecido no mercado como Parddal, todo mundo está esperando uma queda do índice para comprar. Ao mesmo tempo, o forte fluxo financeiro impede que o mercado pare para tomar fôlego e novos investidores possam comprar ações com maior tranqüilidade. Parddal diz que, pela análise gráfica do mercado, ao bater 37.400 pontos na última terça-feira, a Bovespa já superou um ponto de resistência, de 37 mil pontos, que era considerado um "número cabalístico". O próximo seria o de 39,8 mil pontos e o seguinte, 43 mil pontos. Na avaliação gráfica das ações, de acordo com o consultor, também não há papéis no mercado que apresentem algum sinal que já subiram demais. E sob a ótica da avaliação fundamentalista, ele acrescenta que o resultado é o mesmo. "Se a Bovespa abrir em alta nesta quinta, há poucos chances de queda, exceto se houver alguma mudança de fundamento no mercado internacional", completa. Por enquanto, os investidores externos parecem tranqüilos, mesmo com a volatilidade do petróleo. A Agência Estado apurou que alguns bancos estão ainda mais otimistas com as perspectivas da Bovespa. O banco Pactual espera crescimento de 36% do índice, para 50 mil pontos, com um intervalo de variação entre 47 mil e 52 mil pontos. Outra instituição nacional ouvida pela AE, mas que não quis se identificar e que vinha trabalhando com o Ibovespa na faixa de 40 mil pontos para o fim deste ano, deve divulgar nos próximos dias uma nova estimativa: 47 mil pontos.

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