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Bolsas da Ásia fecham em baixa em Xangai após investida do banco central dos EUA

O Federal Reserve (Fed) confirmou que tem planos de aumentar os juros em ritmo acelerado nos próximos meses

Por Sergio Caldas
Atualização:

As Bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, 26, após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) confirmar na quarta que tem planos de seguir elevando juros em ritmo acelerado, reforçando apostas de que mais altas de 0,50% virão nas reuniões de junho e julho. Mercados chineses, porém, sustentaram a alta diante dos possíveis possíveis estímulos adicionais do governo. 

Painel eletrônico em Hong Kong; bolsas asiáticas não reagiram bem ao possível aumento de juros nos EUA Foto: Kin Cheung/ AP

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O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,27% em Tóquio, a 26.604,84 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng também recuou 0,27%, a 20.116,20 pontos. O sul-coreano Kospi perdeu 0,18%, a 2.612,45 pontos após o Banco da Coreia (BoK) anunciar nova alta de juros. Em Taiwan, o Taiex cedeu 0,84%, a 15.968,83 pontos.

Já na China continental, as Bolsas ampliaram os ganhos do pregão anterior, ainda impulsionadas por esperanças de que Pequim tome novas medidas de estímulos para superar a desaceleração causada pela onda de covid-19 mais grave do país. O Xangai Composto subiu 0,50%, a 3.123,11 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve alta similar, de 0,53%, a 1.955,13 pontos.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ressaltou na quarta que as autoridades devem trabalhar para "estabilizar" a atividade com o objetivo de assegurar um "crescimento razoável" no segundo trimestre e reduzir a taxa de desemprego.

Na Oceania, a Bolsa australiana ficou no vermelho, com queda de 0,69% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.105,90 pontos.