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Bolsas asiáticas fecham em queda

Com o impacto da diminuição do crédito em julho, a bolsa de Xangai teve leve queda de 0,2%, a 2.219,95 pontos

Por Alexandre Dall'Ara
Atualização:
O índice Shenzhen Composto foi menos afetado pelos dados negativos e avançou 0,72%, a 1.172,76 pontos Foto: Kazuhiro Nogi/AFP

As bolsas asiáticas e do Pacífico fecharam em leve queda nesta terça-feira, em movimento de realização de lucros desencadeado por dados fracos do setor de serviços da China e pela redução da concessão de crédito no país.

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A atividade no setor de serviços chinês mostrou estagnação em julho, pior resultado da série histórica iniciada em 2005. Já os quatro maiores bancos estatais da China divulgaram uma redução de US$ 80 bilhões na concessão de empréstimos no mês passado.

Com o impacto da diminuição do crédito em julho, a bolsa de Xangai teve leve queda de 0,2%, a 2.219,95 pontos, numa correção após o forte desempenho de ontem, quando o índice acionário local atingiu o maior nível desde dezembro de 2013. O índice Shenzhen Composto, no entanto, foi menos afetado pelos dados negativos e continuou o movimento recente, avançando 0,72%, a 1.172,76 pontos. No acumulado das dez últimas sessões, o Shenzhen já se valorizou 8,2%.

Na Coreia do Sul, o dia também foi de correção após a valorização de ontem, ainda inspirada pelo anúncio de um pacote de estímulos no fim de julho. O índice Kospi recuou 0,68%, para 2.066,26 pontos.

Após meses seguidos de entrada de capital, a bolsa de Taiwan também sofreu com realizações em todos os setores, desde o petroquímico até bancos e empresas de tecnologia. O índice Taiex teve forte queda de 2,0%, a 9.141,44 pontos.

Na Oceania, a bolsa de Sydney caiu 0,4%, a 5.518,60 pontos, diante da falta de notícias favoráveis e após os fortes ganhos do mês passado. Em reação ao dado chinês, o índice S&P/ASX 200, que reúne as ações mais negociadas na Austrália, chegou a atingir o menor patamar em três semanas durante a sessão, a 5.509,9 pontos.

A bolsa de Hong Kong seguiu a direção oposta, com alta de 0,2%, a 24.648,26 pontos, puxada principalmente pelo lançamento das ações do grupo WH, que levantou US$ 2,05 bilhões por meio de uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), e pelos papéis do HSBC, que subiram 1,8% após a divulgação dos resultados do semestre. Com informações da Dow Jones Newswires.

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