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Bolsas buscam mais provas de melhoria nos EUA

Discursos de integrantes do banco central dos Estados Unidos devem ditar rumo dos negócios

Por Luciana Antonello Xavier e correspondente
Atualização:

Após o rali da semana passada, as bolsas nova-iorquinas adotaram uma postura mais pessimista para a abertura do pregão de hoje, em busca de mais sinais sobre a melhora da economia americana e a estabilização da situação na zona do euro. Às 11h14, o Dow Jones caia 0,08% e o Nasdaq subia 0,05%.O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, disse hoje que ainda é muito cedo para dizer que a economia está fora de perigo. Vários outros dirigentes do Fed falam esta semana e amanhã será a vez do presidente do BC americano, Ben Bernanke, que fará a primeira de quatro conferências a estudantes da George Washington School of Business, em Washington, a partir das às 13h45, para falar sobre "as origens e a missão do Federal Reserve".Na agenda de indicadores, o Fed de Chicago informou que a produção manufatureira no Meio Oeste subiu 1,3% para 90,1 em janeiro, sobre dezembro, graças às vendas de automóveis. O resultado de dezembro foi revisado para alta de 2,2%, de 1,7% anteriormente.Na Europa, as bolsas recuaram dos maiores níveis em oito meses, puxadas pelos bancos. Ontem a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse durante discurso em Pequim que vê sinais de que a economia mundial está se estabilizando. "A economia mundial recuou da beira do abismo e temos motivos para estar mais otimistas", disse.Ontem, Phil Suttle, economista do Instituto Internacional de Finanças (IIF), alertou para o risco de Portugal seguir os mesmo passos da Grécia e precisar de reestruturação da dívida. Segundo ele, é preciso aprovação de um segundo pacote de ajuda ao país o quanto antes. Esta manhã, o euro caía a US$ 1,3152, de US$ 1,3177 no fim da tarde de sexta-feira. O índice do dólar, que pesa a moeda americana ante seis principais rivais, subia 0,06%, a 79,835.Na China, uma funcionária do Banco do Povo da China (PBOC, o banco central do país) afirmou que o governo continuará a aumentar a flexibilidade da taxa de câmbio do yuan, uma vez que a valorização da moeda levou o país a bater a alta recorde de déficit comercial de US$ 31,5 bilhões em fevereiro, após mais de uma década de superávits.

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