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Bolsas caem na Ásia com receio pelo crescimento

Por Alexandre Dall'Ara
Atualização:

As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta sexta-feira, com os mercados chineses encerrando a série de oito dias de altas consecutivas, em meio à precaução antes da divulgação de indicadores econômicos e às fragilidades do mercado regional. O índice Xangai Composto caiu 0,62%, a 3.374,54 pontos, e o Shenzhen composto recuou 0,38%, a 1.350,60 pontos.Com Xangai tendo se aproximado do que os investidores consideram uma marca psicológica de alta, o movimento de hoje foi de precaução contra flutuações, disse Tang Yonggang, conselheiro chefe de investimentos da Hong Yuan Securities. Para o analistas da Soochow Securities Deng Wenyuan, o mercado pode continuar avançando no longo prazo se Pequim tomar medidas contra a diminuição do crescimento. Nas próximas semanas serão divulgados dados de inflação e do PIB da China, que podem indicar para redução do ritmo de expansão da economia, segundo os economistas.Em Hong Kong, o Hang Seng fechou o pregão em forte queda de 1,90%, a 23.088,54 pontos, em meio às preocupações com o crescimento global e o recuo do preço do petróleo, que afetou as ações das empresas de energia. A fabricante de eletrônicos Lenovo Group desvalorizou 5,05% após um relatório que indicou diminuição de 1,7% nas vendas mundiais de computadores entre as cinco maiores empresas do setor.Na Coreia do Sul, o índice Kospi da bolsa de Seul caiu 1,24%, a 1.940,92 pontos, enquanto o Straits Times, de Cingapura perdeu 1,09%, a 3.223,87 pontos, e o filipino PSEi recuou 0,48%, a 7.167,35 pontos. A bolsa de Taiwan não operou hoje devido a um feriado nacional.Na região do Pacífico, a bolsa de Sydney acompanhou o movimento asiático, fechando com a maior queda do ano, de 2,05%, a 5.188,30 pontos, atingindo o menor nível em oito meses. Para o economista chefe da AMP Capital, Shane Oliver, as ações foram afetadas pelas preocupações generalizadas com o crescimento. Ele diz, no entanto, que a intensidade da desvalorização foi mais influenciada por um movimento de correção do que por um novo viés de baixa permanente. (Com informações da Dow Jones Newswires)

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