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Bolsas da Europa fecham majoritariamente em alta

Balanços ajudam, mas principal impulso às ações de empresas europeias foi Nova York, com índices de confiança positivos

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Por Redação
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As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, 14, beneficiadas pelo avanço dos índices acionários norte-americanos e por alguns balanços bons, como os do banco italiano Intesa Sanpaolo e da fabricante de aviões EADS. A forte demanda atraída pela emissão de bônus de dez anos do governo da Espanha também contribuiu para o tom positivo dos mercados.O índice Stoxx Europe 600 subiu 0,39%, para 305,66 pontos, encerrando a sessão no nível mais alto desde junho de 2008. No início do dia, as bolsas europeias foram pressionadas pela alta menor que a prevista no índice Zew de expectativas econômicas na Alemanha, que subiu para 36,4 em maio, ante previsão de 39,5. Por outro lado, a produção industrial da zona do euro cresceu 1,0% em março, a maior expansão mensal desde julho de 2011.Mas o impulso maior às ações da Europa veio de Nova York. O índice de confiança das pequenas empresas dos EUA aumentou para 91,2 em abril, acima da expectativa de 91,0. Além disso, o gestor de fundos David Tepper, da Appaloosa Management, disse em entrevista à rede CNBC que está "definitivamente otimista" com o mercado e citou as melhoras nos mercados imobiliário e automobilístico dos EUA.O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou na máxima, com alta de 0,72%, aos 8.339,11 pontos, um novo recorde. Deutsche Post subiu 3,9% depois de informar que seu lucro ajustado aumentou no primeiro trimestre deste ano e Commerzbank recuou 6,3% após oferecer novas ações com preço mais baixo do que o esperado.Também encerraram os negócios no maior nível da sessão as bolsas de Londres, cujo índice FTSE 100 avançou 0,82%, para 6.686,06 pontos, e de Paris, com ganho de 0,53% no índice CAC-40, para 3.966,06 pontos. Na França especificamente, se destacaram a Renault (+4,1%) e a EADS (+3%), controladora da Airbus.Em Madri, a alta do índice IBEX 35 foi relativamente menor, de 0,20%, para 8474,60 pontos, influenciada por pesos pesados como Telefónica (+0,6%) e Repsol (+0,9%). Na Bolsa de Milão, o índice FTSE Mib avançou 0,84%, para 17.315,25 pontos, com ajuda da Ferragamo (+3,9%), que teve um forte resultado no balanço do primeiro trimestre, e do Intesa Sanpaolo (+1,88%).O mercado português foi o único a destoar entre os maiores da Europa. O índice PSI 20, das ações mais negociadas em Lisboa, teve forte queda de 3,01% e fechou aos 6.032,07 pontos. Segundo o site português Económico, pesaram a Portugal Telecom, que caiu 3% e nesta terça-feira foi negociada em ex-dividendo, e a Jerónimo Martins, que despencou 6% após seu segundo maior acionista vender metade da participação que detinha na empresa. As informações são da Dow Jones.

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