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Bolsas de Londres, Paris, Frankfurt, Madri e Milão caem

Por Agencia Estado
Atualização:

O índice FT-100, da Bolsa de Londres, fechou em queda de 1,1 ponto (0,02%), em 5.888,9 pontos. Operadores disseram que o recuo das ações do setor financeiro contrabalançou as altas das ações do setor de mineração. O fraco número de postos de trabalho criados nos EUA em junho deu um alívio apenas temporário ao mercado. "Embora isso possa dar mais peso à idéia de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) terá que considerar a hipótese de manter as taxas de juro inalteradas num futuro não muito distante, os operadores claramente decidiram que era o momento de realizar lucros, depois dos ganhos registrados pelas ações nas últimas semanas", comentou Geoff Langham, da CMC Markets. As ações da Aviva caíram 3,65%, depois de a empresa dizer que estuda a hipótese de comprar a seguradora norte-americana AmerUS Group. Entre as mineradoras, os destaques foram Antofagasta (+2,82%) e Xstrata (+3,11%). As ações da companhia aérea EasyJet, que elevou sua previsão de lucros, subiram 8,7%. Na semana, o FT-100 acumulou uma alta de 0,95%. Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 registrou baixa de 12,74 pontos (0,26%), para 4.953,71 pontos. O fraco payroll dos EUA alimentou preocupações quanto à desaceleração do crescimento econômico, disseram operadores. Entre as ações que mais caíram estavam as da STMicroelectronics (-3,47%), em reação ao alerta de queda nos lucros da rival norte-americana AMD. De forma similar, as ações da CapGemini recuaram 2,23%, após ser feito um alerta de queda nos lucros pela Business Objects (cujas ações despencaram 24%). As ações da Arcelor, que receberam comentários favoráveis de um analista, subiram 3,9%. Na semana, o CAC acumulou uma queda de 0,25%. Na Bolsa de Frankfurt, o índice Xetra-DAX recuou 13,62 pontos (0,24%), para 5.681,85 pontos. O DAX chegou a cair a 5.628 pontos, em reação ao indicador de nível de emprego nos EUA, mas recuperou terreno no fim do pregão. Os papéis da ThyssenKrupp avançaram 2,35%, em meio a especulações sobre mais consolidação no setor siderúrgico; as da Merck, do setor farmacêutico, caíram 3,7%, em reação a informes de que a empresa estaria para fazer uma aquisição. Na semana, o DAX acumulou uma baixa de 0,03%. Com volume reduzido por causa da aproximação do fim de semana, o índice S&P-Mib, da Bolsa de Milão, terminou em 100 pontos (-0,27%), aos 36.434 pontos. Segundo operadores, o mercado acompanhou a abertura em baixa das Bolsas dos EUA. A alta dos preços do petróleo fez com que as ações da Saipem subissem 3,40% e as da ENI avançassem 0,73%. Já as da Italcementi caíram 3,47%, com realização de lucros. Na semana, o S&P-Mib acumulou uma baixa de 0,03%. Em Madri, o índice Ibex-35 encerrou com perda de 10,10 pontos (0,09%), em 11.626,70 pontos. Operadores disseram que o sentimento positivo em relação ao setor financeiro contrabalançou a decepção com os dados do nível de emprego nos EUA (Bilbao Vizcaya +1,02%, Santander +0,17%). As da Ferrovial caíram 2,06%, devido à realização de lucros. Na semana, o Ibex acumulou uma alta de 0,68%. Na sexta-feira da próxima semana, a REE (Red Electrica) abre a temporada de divulgação de resultados de empresas na Espanha. O mercado de Lisboa foi exceção na Europa, com o índice PSI-20 fechando em alta de 9,88 pontos (0,10%), em 9.504,43 pontos. As ações do Banco Comercial Português subiram 1,34%, as da Energias de Portugal recuaram 0,34% e as da Portugal Telecom subiram 0,20%. Na semana, o PSI-20 acumulou uma alta de 0,02%. As informações são da Dow Jones.

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