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Bolsas de Nova York abrem o dia em leve baixa

Às 10h47 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,17%, o Nasdaq cedia 0,28% e o S&P 500 caía 0,26%

Por Luciana Xavier e da Agência Estado
Atualização:

As Bolsas de Nova York abriram o dia em leve baixa, em meio a anúncios sobre aquisições corporativas. Os investidores seguem cautelosos diante das incertezas sobre a retomada econômica global e das tensões no mercado de câmbio. Às 10h47 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,17% aos 10.839,22 pontos, o Nasdaq registrava baixa de 0,28% para 2.374,15 pontos e o S&P 500 caía 0,26% aos 1.145,62 pontos. Hoje, a Unilever anunciou que irá comprar a Alberto-Culver por US$ 3,7 bilhões (US$ 37,50 por ação), o que indica um prêmio de 33% sobre a média de preço dos últimos 12 meses. A companhia aérea Southwest Airlines Co. também informou que irá comprar a AirTran Holdings por cerca de US$ 1,4 bilhão, adicionando novos destinos a seu roteiro, como Atlanta. O acordo representa um prêmio de 69%.A Walmart, maior varejista do mundo, fez uma oferta para comprar a empresa sul-africana Massmart Holdings por US$ 4,6 bilhões, em um movimento para expandir sua participação no mercado africano. Já a seguradora AIG informou que a seguradora estaria em conversas com o Tesouro dos EUA para saber qual é a estratégia do governo para a retirada de sua participação da empresa.Hoje, os investidores também seguem inseguros sobre a força da recuperação na Europa, nos EUA e no Japão - país que parece cada vez mais perto de mergulhar de novo na recessão. A expansão das exportações japonesas desaceleraram pelo sexto mês seguido em agosto, aumentando especulações de que o governo do país irá afrouxar ainda mais a política monetária na semana que vem. As exportações cresceram 15,8% em agosto ante agosto de 2009, abaixo dos 19% esperados por analistas. Já o PIB japonês cresceu 0,4% no segundo trimestre, ante 4,4% nos primeiros três meses do ano. Por causa da China, a Câmara dos EUA pode votar nesta semana o projeto de lei que impõe punições a países que manipulem o câmbio. Seria o primeiro passo para penalizar os chineses por manter o yuan artificialmente fraco. A China diz que irá permitir que o yuan suba de acordo com o movimento da economia - e não devido a pressões dos norte-americanas. Ontem, a China disse que irá impor tarifas de até 105% ao frango dos EUA.

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