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Bolsas de Nova York e Europa fecham em alta após divulgação de indicadores positivos

Nos Estados Unidos e na zona do euro, índices subiram acima da expectativa de analistas, indicando a retomada de ambas as economias

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Por Redação
Atualização:

Os principais índices do exterior fecharam sem sentido único nesta quinta-feira, 1, com as Bolsas de Nova York e Europa em alta, após a divulgação de indicadores positivos das economias americana e europeia reforçarem a tese de retomada. Já o mercado asiático registrou queda forte.

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Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu de 63,1 em maio a 63,4 em junho, em nível recorde pelo quarto mês consecutivo e acima da previsão de 63,1 dos analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal. A taxa de desemprego do bloco em maio recuou a 7,9%, ante expectativa de 8,0% dos economistas. 

Ainda na Europa, o Conselho de Supervisão Bancária do Banco Central Europeu, Andrea Enria, anunciou que a instituição pretende permitir a retomada de pagamentos de dividendos a acionistas por parte dos bancos da zona do euro, segundo publicação da Reuters. A liberação deve ocorrer a partir de outubro, a menos que ocorra um novo choque econômico.

Bolsa de Madri fechou em alta de 1,26% diante do cenário econômico favorável na Europa. Foto: Esther Egea/EFE

Nos Estados Unidos, o índice de gerentes de compras da indústria caiu de 61,2 em maio para 60,6 em junho. O resultado de junho frustrou analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda menor do indicador a 61.

Já na China, o mesmo índice diminuiu de 52 em maio para 51,3 em junho, atingindo o menor patamar em três meses. Dados oficiais, publicados um dia antes, mostraram a mesma tendência de queda do PMI manufatureiro da China no período, de 51 para 50,9. Os números não muito distantes de 50 mostram que o setor industrial chinês está se expandindo em ritmo modesto.

Bolsas da Europa

Após o cenário positivo, o índice Stoxx 600, que concentra as principais empresas da região, terminou com ganho de 0,62%, enquanto a Bolsa de Londres subiu 1,25%, Frankfurt avançou 0,47% e Paris teve alta de 0,71%. Já MilãoMadri e Lisboa tiveram altas de 0,73%, 1,26% e 1,44% cada.

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Bolsas de Nova York

Em Nova York, os índices fecharam em alta, à espera dos dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, que saem amanhã, pela manhã. O Dow Jones subiu 0,38%, S&P 500 teve ganho de 0,52% e o Nasdaq avançou 0,13%.

Bolsas da Ásia

O clima foi de queda no mercado asiático. A Bolsa de Tóquio caiu 0,29%, enquanto Hong Kong recuou 0,57%, Seul teve baixa de 0,44% e Taiwan cedeu 0,23%. Os índices chineses de Xangai Shenzhen tiveram perdas de 0,07% e 0,97% cada.

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Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho, em queda de 0,65%, pressionada por novos surtos de covid-19 no país.

Petróleo

petróleo fechou com fortes ganhos nesta quinta, apoiado na expectativa de investidores pela reunião do comitê ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). O mercado espera por um aumento cauteloso na produção do cartel, diante de possíveis impactos da cepa Delta do coronavírus sobre a demanda. O encontro, no entanto, foi postergado para amanhã, segundo a Reuters, o que fez com que os contratos reduzissem alta perto do fim da sessão.

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WTI com entrega prevista para agosto encerrou o dia com ganhos de 2,40%, a US$ 75,23, enquanto o do Brent para setembro subiu 1,63%, a US$ 75,84. /MAIARA SANTIAGO, ILANA CARDIAL, GABRIEL BUENO DA COSTA, SÉRGIO CALDAS E GABRIEL CALDEIRA

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