Publicidade

Bolsas de Nova York mantêm desvalorização

Por Agencia Estado
Atualização:

Os principais índices das Bolsas em Wall Street operam em queda, com os investidores focados na forte queda do número de obras residenciais iniciadas em janeiro, apesar do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) ter ficado dentro das estimativas. O mercado responde também ao dado da Universidade de Michigan, sobre o sentimento do consumidor norte-americano, que veio abaixo do esperado. Segundo operadores, os indicadores e a perspectiva de um fim de semana prolongado favorecem a consolidação dos ganhos de uma semana de forte alta. Os mercados estarão fechados na segunda-feira devido ao Dia do Presidente, aniversário de George Washington. A inflação no atacado, medida pelo PPI, subiu 0,2% em doze meses até janeiro e o núcleo, que exclui os preços de energia e alimentos, avançou 1,8%. O número de obras residenciais iniciadas em janeiro nos EUA despencou 14,3%, para uma taxa anual sazonalmente ajustada de 1,408 milhão, e o índice de sentimento do consumidor de meados de fevereiro da Universidade de Michigan diminuiu para 93,3, de 96,9 em janeiro. Às 13h25 (de Brasília), o Dow Jones perdia -0,11%, o Nasdaq cedia 0,41% e o S&P 500 caia 0,25%. Um alerta da Microsoft sobre as previsões de analistas consideradas demasiado otimistas fazem com que as ações da gigante dos computadores cedam 2%. O Merrill Lynch reiterou a recomendação de compra e o preço-alvo de US$ 33 para as ações do grupo. Entre as altas, destaque paras as ações da Honeywell, que subiam 1% após anunciar novo programa de recompra de US$ 3 bilhões de ações. As notícias de fusões estão animando os investidores. Os papéis da AMR tinham expansão de 2,6%, com as notícias de que a controladora da American Airlines é alvo do interesse de um grupo que inclui o Goldman Sachs e a British Airways. Já as ações do Compass Bancshares disparavam 6%, em reação ao anúncio de compra pelo banco espanhol Banco Bilbao Vizcaya Argentaria por US$ 9,6 bilhões. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.