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Bolsas de NY abrem em alta com notícias empresariais

Por Agencia Estado
Atualização:

Os principais índices de ações de Wall Street abriram o pregão em alta. Às 12h32, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York subia 0,14% e o índice Nasdaq também avançava 0,14%. As três gigantes automotivas de Detroit (GM, Ford e DaimlerChrysler) receberam um aumento na recomendação por corretoras de valores. Operadores também aguardam o primeiro dia de negócios da operadora de fundos de hedge (proteção contra perdas) Fortress Investment Group. A Fortress precificou a sua oferta pública inicial de ações a US$ 18,50 por classe A de ação, no topo da referência de preço indicada inicialmente - US$ 16,50 a US$ 18,50. A Fortress é a primeira operadora de fundos de hedge nos EUA a listar suas ações em bolsa. A negociação com os papéis começa hoje. Em Londres, os papéis do Man Group, maior operador de fundos de hedge com negociação em bolsa, eram negociados em alta. A Fortress venderá 34,3 milhões de ações classe A, captando mais de US$ 634 milhões. As três grandes de Detroit devem reagir a upgrades recebidos hoje. O Deutsche Bank elevou a recomendação para a General Motors e Ford Motor de "manter" para "comprar", em razão das negociações favoráveis relacionadas ao plano de saúde dos funcionários das empresas. A DaimlerChrysler teve sua recomendação elevada para compra pelo Citigroup, em antecipação ao plano de reestruturação da Chrysler, que deve, provavelmente, ser divulgado na próxima semana. Os papéis da Laidlaw International devem reagir à notícia de que o grupo de serviços de transporte FirstGroup, com sede no Reino Unido, adquiriu a companhia, que é a maior operadora de ônibus escolares da América do Norte, por US$ 3,6 bilhões. O First Group pagará US$ 35,25 por ação pela Laidlaw, o que indica um prêmio de 11% sobre o fechamento do ativo na sessão anterior. As ações da Alcatel-Lucent também devem se movimentar ativamente em Nova York, a exemplo do que ocorreu em Paris, após a empresa ter anunciando que ampliará seu processo de enxugamento de mão-de-obra, após prever queda de faturamento no primeiro trimestre do ano. O conglomerado franco-americano de equipamentos de telecomunicações elevou em mais 3.500, para um total de 12.500, o número de demissões que fará em sua estrutura. A companhia anunciou a ampliação dos cortes após divulgar prejuízo líquido de 618 milhões de euros (US$ 475,31 milhões), na comparação com o lucro de 381 milhões de euros (US$ 292,96 milhões) do ano anterior. As informações são da Dow Jones.

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