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Bolsas de NY abrem em baixa atentas à Grécia

Por Danielle Chaves e da
Atualização:

As Bolsas de Nova York abriram em queda hoje, apesar do recuo acima do esperado no número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos. A falta de detalhes sobre o plano de ajuda à Grécia anunciado pelo presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, mantém os investidores cautelosos. Às 12h33 (de Brasília), o Dow Jones cedia 0,23%, o Nasdaq caía 0,25% e o S&P 500 recuava 0m29%. O Departamento de Trabalho dos EUA informou que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 43 mil, para 440 mil, após ajustes sazonais, na semana até 6 de fevereiro. A queda foi bem maior do que a de 12 mil pedidos esperada por economistas. No entanto, o mercado espera detalhes sobre uma ajuda europeia à Grécia. Mais cedo, em uma reunião com líderes europeus em Bruxelas, Van Rompuy afirmou que os governos da Europa estão prontos para ajudar a Grécia, se necessário, mas nenhum socorro direto ao país foi anunciado. A Comissão Europeia e o Banco Central Europeu vão monitorar os esforços da Grécia para cortar sua dívida - uma primeira avaliação está prevista para março - e o Fundo Monetário Internacional (FMI) vai fornecer assistência técnica. No campo corporativo, destaque para atividades de fusão. FirstEnergy afirmou que vai comprar a Allegheny Energy em um acordo todo em ações que avalia a companhia de energia menor em US$ 8,5 bilhões, incluindo dívida. A Air Products fez uma oferta de US$ 5,1 bilhões pela concorrente Airgas. PepsiCo operava estável no pré-mercado, depois de anunciar que seus ganhos no quarto trimestre do ano passado quase dobraram, para US$ 1,43 bilhão (US$ 0,90 por ação), de US$ 719 milhões (US$ 0,46 por ação) um ano antes. A operadora de hotéis Marriott International, que passou de prejuízo para lucro acima do esperado de US$ 106 milhões (US$ 0,28 por ação), subia 1%. As informações são da Dow Jones.

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