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Bolsas de NY abrem em baixa, digerindo PIB mais fraco

Por Agencia Estado
Atualização:

As bolsas norte-americanas abriram o pregão de hoje em baixa, com investidores digerindo os números mais fracos do PIB e à espera dos dados sobre o sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, às 11 horas (de Brasília). Sem grandes destaques no calendário de balanços desta sexta-feira e com a série de ganhos acumulados pelos índices norte-americanos, o mercado pode ensaiar realização de lucros. Mas muito dependerá da interpretação dos economistas e dos investidores do relatório do PIB do terceiro trimestre. Alguns comentaristas dizem que o mercado pode entendê-lo como confirmação do previsto "pouso suave", já que tanto a expansão econômica quanto a inflação se desaceleraram no terceiro trimestre nos EUA. Às 10h32, o índice Dow Jones recuava 0,27% a 12.130 pontos. O Nasdaq caía 0,26% a 2.372 pontos. A Microsoft também pode favorecer realização, já que os investidores não gostaram da previsão de receitas para o segundo trimestre fiscal e de lucro para o ano fiscal de 2007. Nas negociações no pré-mercado, as ações da Microsoft caíram 0,5%. Já o mercado de Treasury (títulos do Tesouro americano) não hesitou e entendeu que a primeira prévia do PIB sugere a possibilidade de corte no juro mais adiante. Os contratos futuros dos eurodólares, por exemplo, passaram a embutir 100% de chance de corte do juro norte-americano no segundo trimestre de 2007 e 88% de chance de a taxa dos Federal Funds chegar a 4,75% ao ano no terceiro trimestre do ano que vem. A primeira prévia do PIB mostrou expansão de apenas 1,6% da economia dos EUA no terceiro trimestre, contra previsão de crescimento de 2,2% dos economistas. É o menor crescimento trimestral desde o primeiro trimestre de 2003. O PIB será revisado mais duas vezes. O dado de inflação também mostrou moderação nos preços. O índice de preços PCE do trimestre subiu 2,5%, abaixo do aumento de 4% no segundo trimestre. O núcleo do índice de preços PCE subiu 2,3% no terceiro trimestre, depois de alta de 2,7% no segundo trimestre. Com informações de agências internacionais.

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