As bolsas norte-americanas abriram pressionadas, mas a extensão das perdas é difícil prever, tendo em vista o comportamento instável dos últimos dias dos índices. Às 10h34, o índice Dow Jones caía 0,22%; o Nasdaq -0,73%; e o S&P500 recuava 0,18. Ontem, o Dow Jones caiu abaixo de 11 mil pontos pela primeira vez desde março, sinalizando a possibilidade de os investidores tatearem o território positivo. Mas o mercado tem agido assim nos últimos dias e desde a segunda-feira as tentativas de alta não se consolidaram com sustentação suficiente. A tensão com a perspectiva de as taxas de juro subirem nos Estados Unidos, acompanhada da elevação de 0,25 ponto porcentual no juro europeu - o qual o presidente do Banco Central sugeriu ainda não ser suficiente - e das inesperadas elevações de juro na Coréia do Sul e na Índia, devem continuar incomodando os investidores. Na Ásia, tais preocupações produziram perdas de 3% na Bolsa de Tóquio. A Bolsa da Coréia do Sul caiu mais de 2% com a alta de 0,25 ponto porcentual no juro de referência, porque a medida não era esperada. A Índia anunciou hoje elevação também inesperada da taxa de referência, de 0,25 ponto porcentual. A Índia enfrenta sério problema de saída líquida de investidores e no atual momento é o país mais atingido pela turbulência. Nas últimas três semanas, os fundos estrangeiros sacaram US$ 2,7 bilhões da bolsa. As ações mais sensíveis a oscilações na economia e de commodities devem permanecer pressionada. As commodities metálicas seguem em correção de baixa, alavancada desde a segunda-feira por considerações de que a indústria será atingida pela desaceleração econômica global. Petróleo também despenca, com sinal amigável do Ocidente e do Irã na disputa pela energia nuclear. Na Europa, as ações das maiores mineradoras foram destaque de queda. As informações são das agñecia internacionais.