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Bolsas de NY devem abrir em alta na expectativa do FMI

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Por Altamiro Silva Junior (Broadcast) e CORRESPONDENTE
Atualização:

Os índices futuros apontam para uma abertura em alta das bolsas norte-americanas nesta terça-feira, 9. Os investidores aguardam o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) com novas projeções econômicas, mas a expectativa maior é para a quarta-feira, que inclui uma apresentação do presidente do Fed, Ben Bernanke, e a ata da reunião de política monetária do Federal Reserve. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,20%, o Nasdaq ganhava 0,53% e o S&P 500 tinha alta de 0,57%.A notícia mais esperada hoje é o relatório do FMI mostrando projeções atualizadas para o crescimento da economia mundial em 2013 e 2014. Os dados saem às 10h30 (de Brasília). O estudo contém ainda dados separados por países, incluindo os Estados Unidos e da zona do euro. Nos EUA, a terça-feira, assim como ontem, será mais um dia de agenda fraca de indicadores. O único número do dia, além de dados semanais dos estoques de petróleo, é o índice de otimismo das pequenas empresas de junho, que foi divulgado nesta manhã e ficou em 93,5, dentro da projeção dos economistas, mas menor que no mês anterior. Em maio, o índice ficou em 94,4.Os eventos principais da semana são concentrados nesta quarta-feira, que inclui a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) e uma apresentação do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, no final da tarde.Na avaliação do economista da TD Economics, Thomas Feltmate, os dados do mercado de trabalho divulgados na sexta-feira praticamente deixam claro que a redução dos estímulos monetários do Fed devem começar em setembro. A criação de 195 mil postos em junho e a revisão para cima dos dados de abril e maio em mais 70 mil vagas devem contribuir para melhorar a visão dos dirigentes do Fed sobre as perspectivas econômicas. A ata que será divulgada amanhã não vai incluir estes dados recentes do mercado de trabalho, mas a expectativa é que mostre como estão as discussões dentro do banco central sobre qual mês a compra de ativos deve começar e quanto tempo mais deve durar esta estratégia de injeção de capital no mercado para estimular a economia.No noticiário corporativo, as ações dos grandes bancos devem ser destaques no pregão de hoje. A Corporação Federal de Seguro de Depósitos dos EUA (FDIC, na sigla em inglês) fará uma reunião aberta, a partir das 11h (de Brasília), com o objetivo de discutir regras para a adequação dos grandes bancos norte-americanos ao Basileia 3, acordo internacional que pede mais capital de qualidade dos bancos e criação de colchões de liquidez para fazer face a momentos de crise financeira. O FDIC não revelou o teor da reunião, mas a imprensa norte-americana especula que os grandes bancos, como Citigroup, JPMorgan Chase e Bank of America, tenham que reservar até 6% de seus ativos em capital extra.No Canadá, a Blackberry começa sua reunião anual com investidores. O encontro acontece após as ações da companhia, negociadas no Nasdaq, serem rebaixadas por bancos de investimento em meio a sua incapacidade em voltar a dar lucro. Em seu mais recente balanço, divulgado no final de junho, a Blackberry anunciou prejuízo líquido de US$ 84 milhões no trimestre fiscal encerrado em 1 de junho, diante da concorrência com a Apple, a Samsung e o Google (com o sistema operacional Android). A Blackberry conseguiu baixar suas perdas, que estavam em US$ 518 milhões no mesmo período de 2012, mas os analistas estavam esperando lucro. O resultado foi uma queda de 28% das ações no dia, a maior desde 2000.Já a General Mills, uma das maiores empresas de alimentos dos EUA, faz o "dia do investidor" na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em evento que previsto para começar às 10h de Brasília. O comando da empresa participa do encontro.

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