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Bolsas de NY fecham em queda, mas têm ganho no trimestre

Os negócios neste pregão foram marcados pela volatilidade, com os investidores reavaliando suas carteiras diante dos fracos indicadores da economia americana divulgados hoje

Por Francine De Lorenzo e COM INFORMAÇÕES DA DOW JONES NEWSWIRES
Atualização:
Os principais índices também registraram perdas no mês, mas fecharam o trimestre com ganhos Foto: Mark Lennihan/AP

Os principais indicadores das bolsas de Nova York encerraram esta sessão em baixa, mas acumularam ganhos no terceiro trimestre. Os negócios neste pregão foram marcados pela volatilidade, com os investidores reavaliando suas carteiras diante dos fracos indicadores da economia americana divulgados hoje. Se por um lado os resultados aquém do esperado podem abrir espaço para que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mantenha os juros baixos por mais tempo, por outro, indicam que a recuperação econômica pode não estar acontecendo tão rápido como se esperava.

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O índice Dow Jones recuou 0,17%, para 17.042,90 pontos, acompanhado pelo S&P 500, que caiu 0,28%, para 1.972,29 pontos. O índice da bolsa eletrônica Nasdaq também baixou 0,28%, para 4.493,39 pontos. No mês, o Dow Jones acumulou queda de 0,32%, mas subiu 1,3% no trimestre, enquanto o S&P 500 teve baixa de 1,55% no mês e avançou 0,6% no trimestre. Este foi o sétimo ganho trimestral consecutivo do S&P 500, o mais longo período de avanço desde 1998. O índice Nasdaq também registrou seu sétimo trimestre seguido de ganhos, o melhor resultado desde 1996.

Um levantamento da S&P/Case-Shiller mostrou que o valor das moradias nas 20 maiores cidades dos EUA subiu 6,7% em julho ante igual mês do ano passado, menos que os 7,3% previstos pelos analistas. O índice de confiança do consumidor americano medido pelo Conference Board também decepcionou, ao recuar para 86,0 em setembro, de 93,4 em agosto, abaixo da estimativa de 92,8. Já a atividade do setor industrial de Chicago, medida pelo índice de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do Instituto para Gestão de Oferta (ISM), caiu para 60,5 em setembro, de 64,3 em agosto, quando a previsão era de recuo menos acentuado, para 62. Agora o mercado aguarda os dados de emprego nos EUA que serão divulgados na sexta-feira, trazendo mais informações sobre a situação econômica do país.

Nesta sessão, o setor de energia foi o que mais perdeu, acompanhando a forte retração no preço do petróleo. As ações da Chevron caíram 1,02% e as da Exxon Mobil baixaram 0,4%.

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