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Bolsas de NY firmam-se em alta

Volatilidade marcou os negócios após a abertura, mas, depois, o mercado de ações norte-americano passou a registrar ganho modesto

Por Regina Cardeal e da Agência Estado
Atualização:

As Bolsas de Nova York abriram o dia com valorização, depois da divulgação de uma série de dados mistos sobre a economia dos Estados Unidos. Os números não foram suficientes para desviar a atenção dos investidores sobre a crise da dívida da zona do euro (que reúne os 16 países que utilizam o euro como moeda). Depois de seguir o caminho da volatilidade logo após a abertura, os mercados firmaram-se em alta modesta. Às 16h45 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,44%, o Nasdaq tinha ganho de 0,73% e o S&P-500 registrava valorização de 0,64% Em um sinal animador para o mercado de trabalho, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 3 mil, para 420 mil na semana, até 11 de dezembro, segundo o Departamento de Trabalho. Economistas esperavam alta de 4 mil na semana. Os dados da semana anterior foram revisados em leve alta para 423 mil, dos 421 mil estimados anteriormente. No entanto, a construção de residências iniciadas nos EUA aumentou 3,9% em novembro, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 555 mil, ante o dado revisado de outubro de 534 mil, de acordo com o Departamento de Comércio. Mas as permissões para novas construções - que é uma medida de construção futura - diminuiu 4,0%, para 530 mil.Em relatório à parte, o Departamento de Comércio informou que o déficit em conta corrente do país cresceu 3,2%, para US$ 127,2 bilhões no terceiro trimestre, refletindo um aumento nas importações de bens de consumo. Na Europa, a Espanha foi mais uma vez forçada a pagar juros mais altos do que em leilões anteriores para vender 2,401 bilhões de euros em bônus de longo prazo do governo, um dia depois de a Moody´s ter alertado que poderá rebaixar o rating (classificação de risco) do país. Os líderes da União Europeia estão reunidos em Bruxelas, onde vão discutir formas de tentar evitar e responder a futuras crises da dívida na zona do euro. As informações são da Dow Jones.

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