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Bolsas de NY operam em direções divergentes

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado norte-americano de ações opera com os principais índices muito próximos dos níveis de fechamento da sexta-feira. A escalada de violência no Oriente Médio continua no centro das preocupações do mercado, mas alguns investidores estão reagindo à baixa queda dos preços do petróleo e comprando ações que ficaram baratas com os recuos fortes da semana passada, disse o economista-chefe da Commonfund, Michael Strauss. Entre as componentes do índice Dow Jones, o destaque positivo é McDonald's (subia 5,18% por volta das 16 horas, de Brasília), depois de a empresa divulgar o informe de vendas em junho. Dois indicadores saíram hoje: o índice de atividade industrial regional do Federal Reserve de Nova York (15,6 em julho, de 29,0 em junho) e os dados da produção industrial dos EUA em junho (+0,8% em junho, para previsões de +0,4%). A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou seu relatório mensal, dizendo que o crescimento da demanda global por petróleo deverá se reduzir em 2007, por causa de uma desaceleração econômica e devido a um "gargalo" no refino. Às 16h16 (de Brasília), o índice Dow Jones avançava 0,04%, o Nasdaq perdia 0,06% e o Standard & Poor's-500 caía 0,26%. Já o petróleo, encerrou o dia em queda cai de US$ 1,73 (2,25%) a US$ 75,30 o barril. Os preços dos títulos do Tesouro dos EUA estão em leve baixa, com correspondente alta nos juros. O mercado de títulos está reagindo aos dados da produção industrial dos EUA em junho. Segundo o chefe da mesa de Treasuries (títulos) do ABN Amro, Rick Klingman, os juros dos títulos do Tesouro estão de 5 a 10 pontos-base abaixo dos níveis em que deveriam estar, graças à "fuga para a qualidade" motivada nos últimos dias pela crise no Oriente Médio. "Os volumes e os fluxos estão muito reduzidos e o mercado está operando de lado", disse Klingman, destacando a cautela dos investidores antes da divulgação dos índices norte-americanos de preços ao produtor e ao consumidor, amanhã e quarta-feira, e aos depoimentos do presidente do Fed (o banco central americano), Ben Bernanke, no Congresso dos EUA, na quarta e na quinta. O dólar segue em alta frente ao euro e ao iene, tendo recuperado sua condição de "refúgio seguro" com a crise no Oriente Médio. Outro fator para a alta do dólar foram os dados da produção industrial dos EUA em junho. Às 16h10 (de brasília), o euro era cotado em Nova York a US$ 1,2526, de US$ 1,3653 na sexta-feira; o iene valia 117,19 por dólar, de 116,17 por dólar na sexta-feira. As informações são da Dow Jones.

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