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Bolsas de NY sobem e petróleo avança mais de 3%

Por Patricia Lara
Atualização:

As bolsas norte-americanas fecharam em alta, com as ações da Alcoa, Chevron e Exxon Mobil constando como as de melhor desempenho, na medida em que diminuíram as preocupações sobre a crise provocada pelo endividamento de países europeus, enquanto um relatório mostrou um desempenho melhor da atividade manufatureira em Nova York. O índice Dow Jones subiu 169,67 pontos (1,68%), para os 10.268,81 pontos, registrando o maior ganho em um único dia desde 9 e novembro. O índice computa valorização de 2% no mês, mas ainda ostenta uma queda acumulada de 1,53% no ano.O Bank of America ocupou o posto de maior alta do pregão, com um salto de 4,9%, para US$ 15,16. O gigante bancário anunciou uma taxa menor de baixa contábil da sua unidade de cartão de crédito em dezembro. Separadamente, o banco informou que registrou "ganhos significativos" em uma série de hipotecas modificadas por intermédio do programa governamental Home Affordable Modification Program, que foi elaborado para reduzir o valor das hipotecas mensais pagas por pessoas que não conseguiam mais honrar com os valores anteriores.A Alcoa avançou 3,5%, para US$ 13,74; a Chevron subiu 2,8%, para US$ 72,99 e a Exxon Mobil, 2,3%, para US$ 66,28. Essas três ações foram alavancadas pelo desempenho das commodities, já que os investidores que retornaram do feriado norte-americano se mostraram dispostos a assumir posições em ativos mais arriscados, após encontros dos ministros das finanças da Europa darem visibilidade maior à coordenação para ajudar a endividada Grécia.Ao mesmo tempo, o índice de atividade manufatureira em Nova York apontou uma alta expressiva. O índice Empire State, divulgado pelo Federal Reserve de Nova York, subiu de 15,92 em janeiro para 24,91 em fevereiro, superando por margem ampla o patamar de 16 previsto pelos economistas. O subitem associado a contratações na área de Nova York subiu de 4 para 5,56.O índice S&P 500 subiu 19,36 (1,80%), para os 1.094,87 pontos, também computando a maior alta desde 9 de novembro. O Nasdaq Composto evoluiu 30,66 pontos (1,40%), para os 2.214,19 pontos, registrando o melhor dia desde 19 de janeiro.Petróleo - Entre as commodities, o petróleo WTI para entrega em março disparou US$ 2,88 (3,9%), para US$ 77,01 por barril, na New York Mercantile Exchange. O Brent para o mesmo vencimento avançou US$ 3,17 (4,4%), para os US$ 75,68 por barril, na ICE Futures Exchange. A commodity foi beneficiada também pela movimentação do investidor mais disposto a tomar ativos mais arriscados.Moedas - No mercado de câmbio, a espiral de ganhos do dólar ante o euro foi rompida nesta terça-feira, com o alívio em relação à constante preocupação sobre as finanças na Europa. Com isso, o euro disparou 1,3%, auferindo sua maior valorização em um único dia desde julho. Mas as moedas mais beneficiadas pela melhora do ambiente externo foram os dólares australiano e neozelandês. No final do pregão em Nova York, o euro era cotado a US$ 1,3772, de US$ 1,3598 no fim da segunda-feira. O dólar era cotado a 90,11 ienes, de 90 ienes, enquanto a libra esterlina valia US$ 1,5787, de US$ 1,5660. O índice dólar, calculado pela ICE Futures e que monitora o comportamento da moeda em relação a uma cesta de moedas, estava em 79,630, de 80,366.No final da sexta-feira, dia 12, o euro valia US$ 1,3618; o dólar, 89,98 ienes. Treasuries - Mesmo com a aparente disposição maior para posições mais arriscadas nesta terça-feira, os Treasuries ainda conseguiram terminar o dia com leve alta, após um dia de volume fraco de negócios. No final do dia, o juro projetado pela T-Note de 2 anos estava em 0,806%; o da T-Note de 10 anos, em 3,663% e o do T-Bond de 30 anos, em 4,636%. Na sexta-feira, antes do feriado norte-americano, o juro da T-Note de 2 anos estava em 0,822%; o da T-Note de 10 anos, em 3,689% e o T-Bond de 30 anos, em 4,654%.

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