As bolsas de valores dos Estados Unidos encerraram com modesta valorização nesta sexta-feira, 26, movimento suficiente para confirmar fevereiro como melhor mês para os índices desde novembro. Dados mostrando que a economia dos EUA cresceu levemente mais que o esperado no quarto trimestre ampararam o avanço do mercado.
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, teve oscilação positiva de 0,04%, para 10.325 pontos. O Nasdaq Composite subiu 0,18%, para 2.238 pontos. O Standard&Poor's 500 ganhou 0,14%, para 1.104 pontos. No acumulado de fevereiro, o Dow subiu 2,6%, o Nasdaq teve alta de 4,2% e o S&P 500 apreciou-se em 2,9%.
Num dia marcado pelo baixo volume de negócios, uma vez que a cidade de Nova York foi atingida por uma tempestade de neve, a queda do dólar impulsionou as ações de companhias exportadoras, que se beneficiaram da baixa da moeda.
"O dólar caiu um pouco e, no geral, a baixa da divisa é positiva para as ações", disse Peter Jankovskis, co-vice-presidente de investimento da OakBrook Investments LLC, em Lisle, Illinois. Também deram fôlego aos papéis dados mostrando que a economia dos Estados Unidos cresceu no quarto trimestre em ritmo ligeiramente superior ao anteriormente estimado, devido a uma revisão na queda dos estoques.
O Departamento de Comércio informou pela manhã que sua segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) apontou uma expansão anualizada de 5,9%, ante dado preliminar de 5,7%. Mas uma queda surpreendentemente forte nas vendas de casas usadas em janeiro e a fraca confiança do consumidor em fevereiro ressaltaram a natureza irregular da recuperação. "Houve muitos dados econômicos, a maioria piores que o esperado", afirmou Jankovskis.
Os setores financeiro e industrial lideraram a melhora nos índices ao longo do dia, com a multinacional de tecnologia diversificada 3M em alta de 0,5%. JP Morgan Chase, um dos maiores bancos norte-americanos, subiu 3,3%.
Ações do segmento de saúde também estiveram entre as de melhor performance nesta sessão, com os papéis da Cigna avançando 1,2%. Um encontro que durou sete horas sobre o setor de saúde nesta quinta-feira pouco ajudou a incentivar parlamentares republicanos com relação ao projeto do presidente Barack Obam de reforma do setor.
(Por Leah Schnurr, colaborou Rodrigo Campos)