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Bolsas de NY têm sinais distintos

Mercados abriram em alta, com os investidores reagindo ao índice de preços ao consumidor de outubro levemente abaixo do esperado e à queda expressiva no número das novas construções no mesmo mês

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Por Cynthia Decloedt (Broadcast) e da Agência Estado
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As bolsas dos Estados Unidos abriram o dia em leve alta, com os investidores reagindo aos dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) levemente abaixo do esperado em outubro e à queda expressiva no número das novas construções no mesmo mês. Ao mesmo tempo, as discussões na Europa sobre uma provável ajuda financeira para a Irlanda limitam o apetite pelo risco. Às 12h51 (horário de Brasília), o índice Dow Jones perdia 0,06%, o Nasdaq avançava 0,23% e o S&P-500 registrava alta de 0,06%. Segundo o Departamento do Trabalho, o índice de preços ao consumidor subiu 0,2% em outubro, influenciado pelos preços da gasolina, enquanto o núcleo do índice ficou estável pelo terceiro mês seguido. O núcleo está inalterado desde julho e esse é um dos motivos que levou o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) a estimular a economia com a injeção de dinheiro novo no sistema, por meio de um controverso programa de compra de Treasuries (títulos do Tesouro norte-americano). Já o volume de novas obras residenciais iniciadas caiu 11,7% em outubro, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 519 mil, a menor desde abril de 2009. No noticiário corporativo, os destaques são a varejista Target, que anunciou alta de 23% em seu lucro do terceiro trimestre, superando a previsão dos analistas, diante de elevação das receitas e da melhora nos negócios com operações de cartão de crédito da empresa. Os papéis da GlaxoSmithKline subiam no pré-mercado, com informações de que um painel da Food and Drug Administration aprovou seu novo medicamento para o tratamento de lúpus. O medicamento foi desenvolvido com a Human Genome Sciencies. A General Motors também deve atrair o interesse dos investidores. A montadora confirmou que elevou em 31% o volume de sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), para 478 milhões de ações, das 365 milhões de ações planejadas inicialmente, podendo se tornar a maior oferta da história. A GM elevou ainda a quantidade de ações preferenciais que planeja vender no IPO de US$ US$ 3 bilhões para US$ 4,6 bilhões.O anúncio foi feito em documento enviado à Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM norte-americana) um dia depois de a montadora afirmar que o preço estimado das ações foi elevado para entre US$ 32 e US$ 33, da faixa projetada anteriormente de US$ 26 a US$ 29. As informações são da Dow Jones.

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