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Bolsas européias encerram em direções divergentes

Por Agencia Estado
Atualização:

As Bolsas da Europa ensaiaram hoje uma continuação na tendência de alta de ontem, mas foram influenciadas negativamente pelas Bolsas de Nova York, que operam em queda. Com isso, os índices que conseguiram fechar em alta (Paris, Frankfurt e Madri) registraram apenas pequena elevação. Outros índices importantes (Londres, Milão e Lisboa) terminaram o dia em baixa. O índice FT-100, da Bolsa de Londres, fechou em baixa de 7,1 pontos (0,12%), em 5.770,9 pontos. Operadores disseram que o anúncio de que as vendas no varejo no Reino Unido cresceram 0,9% em junho fez crescer o temor de que o Banco da Inglaterra eleve as taxas de juro de curto prazo em breve, especialmente porque o índice de preços ao consumidor, divulgado no começo da semana, mostrou uma elevação anual de 2,5%. As ações da Capita, do setor de serviços, subiram 9,27%, após a divulgação de seu informe de resultados. As da British Airways avançaram 3,08%, reagindo à baixa dos preços do petróleo. As da PartyGaming caíram 7,43%, ainda devido à ação das autoridades norte-americanas contra operadoras de sistemas de apostas via internet. Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 18,50 pontos 0,38%), em 4.865,04 pontos. O mercado operou boa parte do pregão em alta, dando continuidade aos ganhos de ontem, mas recuou no final, depois da abertura fraca das Bolsas dos EUA. As ações da Essilor, que divulgou informe de vendas do primeiro trimestre, subiram 2,84%. As da Vinci avançaram 1,89%, liderando um robusto setor de construção. As da EADS subiram 1,94%, em reação ao anúncio de novas encomendas de jatos Airbus. As da Renault caíram 1,98%, depois de rebaixamento de recomendação por analistas da Morgan Stanley. Na Bolsa de Frankfurt, o índice Xetra-DAX encerrou com ganho de 6,53 pontos (0,12%), em 5.545,82 pontos. O DAX chegou a alcançar a máxima de 5.587 pontos, mas recuou no final do pregão, depois da divulgação do fraco índice dos indicadores antecedentes da economia dos EUA em maio. Outro fator foi a queda das ações da SAP; elas recuaram 2,01%, depois de uma conference call que não deixou os investidores impressionados. As ações da Beiersdorf (Nivea) subiram 4,87%, devido a fatores técnicos. As ações da Infineon, que divulga resultados amanhã, subiram 2,18%. As ações da Siemens subiram 0,23%, depois da divulgação dos informes de resultados da Motorola e da Nokia (cujas ações subiram 0,4% em Helsinki). No mercado de Milão, o índice S&P-Mib recuou 93 pontos (0,26%), para 35.887 pontos. A queda foi atribuída à influência da abertura fraca das Bolsas dos EUA. As ações da ENI caíram 0,52% e as da Enel recuaram 0,76%, em reação à baixa dos preços do petróleo. Amanhã, os investidores estarão atentos aos indicadores de vendas no varejo e confiança do consumidor na Itália. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou elevação de 20,70 pontos (0,18%), em 11.446,40 pontos. O mercado deu continuidade aos ganhos de ontem, em reação às declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke. As ações da Sogecable subiram 4,30%, depois de a empresa indicar gastos reduzidos na compra de direitos de transmissão de partidas de futebol. As ações do Banco Popular subiram 0,26%, em reação a seu informe de resultados. As da Iberdrola, que também divulgou resultados, avançaram 0,65%. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 fechou em baixa de 2,09 pontos (0,02%), em 9.455,91 pontos. As ações da Energias de Portugal caíram 0,33%; elas haviam subido 2,7% ontem, depois de a empresa apresentar seu plano estratégico. As da Portugal Telecom subiram 0,31% e as do Banco Comercial Português fecharam no mesmo nível de ontem. As informações são da Dow Jones.

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