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Bolsas européias têm altas semelhantes

Por Agencia Estado
Atualização:

As principais bolsas de valores da Europa estão em sintonia nesta manhã, com seus índices referenciais computando ganhos semelhantes. Às 9h31, em Londres, o FTSE-100 subia 0,59%, para os 6.384 pontos, após ter renovado a máxima em seis anos, de 6.395 pontos, ajudado pela notícia de que o grupo de serviços de transporte FirstGroup, com sede no Reino Unido, adquiriu a Laidlaw International, maior operadora de ônibus escolares da América do Norte, por US$ 3,6 bilhões. O First Group pagará US$ 35,25 por ação pela Laidlaw, o que indica um prêmio de 11% sobre o fechamento do ativo na sessão anterior. Os papéis do FirstGroup subiam 3,5%, em Londres. O negócio ainda tem que ser aprovado por autoridades regulatórias. As ações de companhias exploradoras de petróleo e metais de base subiam, em repercussão ao desempenho favorável de várias commodities nesta manhã. A BHP Billiton ganhava 1,5% e a British Petroleum, 1,3%. Os metais de base eram negociados em alta na London Metal Exchange, enquanto o petróleo futuro para março furou o nível de US$ 60 mais cedo, embora tenha perdido a sustentabilidade da alta e operasse com queda de 0,37%, a US$ 59,49 por barril, às 9h33, no pregão eletrônico da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). Os papéis da GlaxoSmithKline davam seqüência ao movimento de construção de ganhos da sessão anterior e subiam 2,3%, após o Bear Stearns ter elevado a recomendação da companhia de neutra para "performance em linha com outros ativos do setor". Na quinta-feira, a companhia anunciou aumento do lucro no quarto trimestre e divulgou projeções que superaram a previsão. Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 avançava 0,53% às 9h34. As ações da Alcatel-Lucent trocavam de mãos com alta de 3,5%, com a empresa anunciando que ampliará seu processo de enxugamento de mão-de-obra, após prever queda de faturamento no primeiro trimestre do ano. O conglomerado franco-americano de equipamentos de telecomunicações elevou em mais 3.500, para um total de 12.500, o número de demissões que fará em sua estrutura. A companhia anunciou a ampliação dos cortes após divulgar prejuízo líquido de 618 milhões de euros (US$ 475,31 milhões), na comparação com o lucro de 381 milhões de euros (US$ 292,96 milhões) do ano anterior. Na Bolsa de Frankfurt, o índice Xetra-DAX subia 0,60% às 9h34, com os operadores citando a performance favorável dos mercados da Ásia como fator de estímulo. Com a ausência de dados macroeconômicos que dessem referências sobre os fundamentos e de notícias corporativas, as ações reagiam, particularmente, a recomendações de analistas. A DaimlerChrysler subia 2,7%, após um upgrade do Citigroup, enquanto a Metro ganhava 0,4%, reação a um upgrade do ABN Amro. As informações são da Dow Jones.

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