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Bovespa abre em alta de olho nos EUA

Às 11h33 (horário de Brasília), no entanto, o índice Bovespa (Ibovespa) perdia 0,10%, para 70.848,30 pontos

Por Olivia Bulla e da Agência Estado
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, com os investidores à espera de dados e balanços de empresas dos Estados Unidos. A ausência de novidades sobre o plano de resgate financeiro na Europa e a expectativa em relação à visita oficial do presidente chinês, Hu Jintao, aos EUA, aumentam a cautela nos mercados em todo o mundo. Às 11h33 (horário de Brasília), no entanto, o índice Bovespa (Ibovespa) perdia 0,10%, para 70.848,30 pontos. Especialistas lembram que a Bolsa repetiu ontem o marasmo que atingiu o mercado brasileiro na véspera. Ontem, o Ibovespa fechou em alta de 0,44%, praticamente neutralizando a baixa de 0,47% registrada um dia antes. "Está difícil encontrar uma direção para os mercados diante da indefinição dos agentes", comentou um operador.Segundo ele, a falta de um acordo dos ministros de Finanças na Europa para ampliar o fundo de resgate da região não afastou a possibilidade de um aumento no tamanho da linha especial financeira no curto prazo, mas deixou os investidores receosos. Enquanto isso, nos EUA, é grande a expectativa em torno da visita do presidente da China, que deve discutir com o líder norte-americano, Barack Obama, temas como a guerra cambial e a tensão entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte. Uma nova antecipação dos dados macroeconômicos a serem anunciados oficialmente amanhã pela China impulsiona as commodities (matérias-primas), o que pode renovar o brilho das ações de primeira linha na Bovespa. Ao contrário das especulações anteriores, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China teria perdido força em dezembro e subido 4,6%, em relação a dezembro de 2009, ante a alta de 5,1% em novembro. A informação foi divulgada pela TV Phoenix, de Hong Kong, em seu site. Já o crescimento econômico chinês teria sido mais maior que o previsto e totalizado 10,3% em 2010. Esses números puxam as commodities, diante das apostas de movimentos menos agressivos de política monetária a serem adotados por Pequim.

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