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Bovespa acaba quase estável, mas perde 0,69% na semana

Com variação negativa de 0,08%, aos 53,738 pontos, o Ibovespa encerrou no vermelho pelo quarto pregão consecutivo

Por Ana Luísa Westphalen e da Agência Estado
Atualização:

A Bovespa chegou ao fim do pregão desta sexta-feira, 27, com variação negativa de 0,08%, depois passar a tarde operando sem tendência definida, com o avanço das ações do setor financeiro equilibrando as perdas de OGX, Vale e Petrobras. Na segunda parte dos negócios, os investidores preferiram adotar a cautela, o que impediu o Ibovespa de retomar o patamar dos 54 mil pontos perdido na véspera. Os aplicadores se afastaram dos ativos de risco à espera de um acordo envolvendo o projeto de financiamento do governo norte-americano, que precisa ser concluído na Câmara até a noite de segunda-feira, 30. Em Wall Street, o dia foi de correção técnica e as Bolsas fecharam no vermelho.

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O Ibovespa teve a quarta queda consecutiva, de 0,08%, aos 53.738,92 pontos. Na máxima, pouco depois das 11 horas, chegou a subir 0,65%, aos 54.131 pontos, enquanto na mínima recuou 0,32%, para 53.611 pontos. O volume financeiro somou R$ 6,110 bilhões (dado preliminar).

A Bolsa encerrou a semana, marcada pelo giro fraco e pela cautela dos investidores, com perda de 0,69%. Apesar da queda, o Ibovespa caminha para terminar o mês em terreno positivo, com ganho de 7,45% até agora. No ano, no entanto, a Bolsa paulista tem desvalorização de 11,83%.

As ações da Vale pressionaram o índice à vista durante todo do dia, e terminaram com recuo de 2,33% e 1,59% as ON e PNA, respectivamente. Segundo operadores, os agentes deram continuidade a um movimento de correção de preços dos papéis da mineradora.

As perdas de OGX ON também foram determinantes para a queda do índice à vista, com deslize de 9,68% - o pior desempenho do Ibovespa na sessão. Outros destaques de baixa foram Lojas Renner ON (-3,01%), Marfrig ON (-2,46%) e Lojas Americanas PN (-2,31%).

Os papéis da Petrobras inverteram a trajetória de alta vista mais cedo e passaram a cair, com a frustração dos investidores pela falta de notícias sobre um aumento dos combustíveis. As ações ON e PN da estatal recuaram 0,40% e 0,48%, nesta ordem.

Por outro lado, o setor financeiro foi o destaque positivo do dia, ajudando a reduzir a pressão sobre o Ibovespa. As units do Santander encabeçaram os ganhos, em alta de 7,63%, após o banco ter anunciado um plano de otimização do patrimônio de referência, bonificação e grupamento de ações.

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Mas o setor se beneficiou como um todo, com a divulgação de dados favoráveis de crédito pelo Banco Central. Cielo ON subiu 3,47%, Itaúsa PN avançou 2,90%, Banco do Brasil ON teve ganho de 2,84% e Bradesco PN registrou valorização de 2,62%.

Em Wall Street, os índices passaram por uma correção dos ganhos recentes e terminaram no vermelho, com o Dow Jones em baixa de 0,46%, o S&P 500 com queda de 0,41% e o Nasdaq com desvalorização de 0,15%.

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