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Bovespa acumula 1ª alta semanal desde 28 de março

O Ibovespa caiu 1,29% no dia, mas ganhou 0,6% na semana; no mês, a perda é de 3,73% e, no ano, de 10,99%

Por Claudia Violante e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - Apesar de devolver hoje boa parte dos ganhos acumulados em três das quatro sessões anteriores, a Bovespa teve um fechamento positivo na semana. Com isso, conseguiu interromper uma sequência de três quedas semanais, na qual acumulou retração de 4,30%. Hoje, o principal índice à vista passou por uma realização de lucros puxada por Usiminas, siderúrgicas e Vale. Petrobrás e OGX, entretanto, subiram e amenizaram as perdas. O PIB mais fraco nos EUA influenciou o apetite por risco e as ações globais recuaram.

O Ibovespa terminou em baixa de 1,29%, aos 54.252,04 pontos. Na mínima, registrou 54.147 pontos (-1,49%) e, na máxima, 55.034 pontos (+0,13%). Na semana, subiu 0,60%, mas, no mês, acumula perda de 3,73%. No ano até agora, a Bolsa tem retração de 10,99%. O giro financeiro totalizou R$ 6,608 bilhões. Os dados são preliminares.O sinal vermelho das bolsas externas foi puxado pela alta menor do que a prevista da economia norte-americana no primeiro trimestre. Os analistas esperavam elevação de 3,2%, mas o PIB subiu 2,5%. O Dow Jones, no entanto, trabalhou a maior parte do dia com pequeno ganho, contrabalançado pelo sentimento do consumidor dos EUA, melhor do que o previsto. O indicador de março medido pela Reuters/Universidade de Michigan caiu para 76,4 na leitura final de abril - de leitura preliminar de 72,3 -, ante previsão de economistas de leitura de 73,8. O Dow Jones terminou o dia com elevação de 0,08%, aos 14.712,55 pontos, acumulando, na semana, ganho de 1,13%. S&P recuou 0,18%, aos 1.582,24 pontos (+1,74% na semana), e Nasdaq perdeu 0,33%, aos 3.279,26 pontos (+2,28% na semana). Na Europa, as bolsas terminaram no vermelho, pressionadas, além dos dados dos EUA, pelo anúncio da Espanha de que vai adiar os esforços para reduzir seu déficit fiscal e pela falta de novidades na reunião de política monetária do Banco do Japão (BoJ). Aqui, o reflexo das bolsas internacionais se fez sobretudo em Vale, que devolveu parte dos ganhos acumulados com a expectativa - e depois efetivação - do balanço. As ações ON recuaram 3,21% e as PNA, 2,67%. As siderúrgicas também tiveram perdas hoje, mas as perdas foram puxadas pelo balanço ruim apresentado pela Usiminas, que se refletiu sobre as demais companhias. A Usiminas anunciou prejuízo líquido de R$ 122,7 milhões no primeiro trimestre de 2013, 232% maior do que o apurado no mesmo período do ano passado. Usiminas ON recuou 3,83% e PNA, 5,27%. Gerdau PN caiu 1,69%, Metalúrgica Gerdau PN, 2,10%, CSN ON, 1,40%. À espera do balanço que saiu hoje, Petrobrás ON subiu 0,78% e PN, 0,47%. A previsão média dos analistas é de um lucro líquido de R$ 6,55 bilhões no período. OGX foi o grande destaque de alta, ao subir 8,93%, liderando os ganhos dos papéis que compõem o Ibovespa. Há expectativa de que a participação dos papéis aumente na nova composição do Ibovespa, o que demanda compra de papéis por parte dos gestores. MMX ON subiu 1,38% e foi a terceira maior elevação do índice. A empresa divulgou relatórios de certificadoras que comprovam aumento de 23,7% nos recursos minerais da companhia.

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